No endereço alvo, os policiais localizaram um verdadeiro centro clandestino de fraudes / Divulgação/Polícia Civil
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Na tarde da última quarta-feira (04), uma operação conduzida pela equipe da Delegacia Sede de Guarujá culminou na prisão de quatro indivíduos envolvidos em um esquema de estelionato telefônico.
A investigação apontou que o grupo utilizava um imóvel no centro da cidade como base para aplicar os golpes, o que levou os agentes até o local, munidos de mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça.
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No endereço alvo, os policiais localizaram um verdadeiro centro clandestino de fraudes.
Durante a revista, foram encontrados diversos equipamentos eletrônicos utilizados pela quadrilha: cinco notebooks – um deles ainda operando com um discador automático e uma lista de contatos – além de inúmeros celulares, listas com dados de possíveis vítimas e dois automóveis que teriam sido usados nas ações criminosas.
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No interior do apartamento estavam dois homens, com 34 e 25 anos, e duas mulheres, de 30 e 32 anos. Todos confessaram participação na fraude e admitiram que o imóvel havia sido alugado com o propósito de montar a base de operações do grupo. Os quatro foram detidos em flagrante.
Segundo os relatos dos envolvidos, o golpe consistia em se passar por representantes de bancos ou grandes redes de varejo.
Os criminosos abordavam suas vítimas por telefone ou aplicativos de mensagem, empregando táticas de engenharia social para convencê-las a repassar informações bancárias ou efetuar pagamentos de boletos falsificados.
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Frequentemente, as vítimas acreditavam estar evitando fraudes ou cancelando compras fictícias.
Uma vez enganadas, as pessoas transferiam valores que, rapidamente, eram desviados para contas de terceiros, dificultando o rastreamento. Todo o material apreendido e os depoimentos colhidos reforçaram a ligação direta entre o grupo e a prática continuada dos golpes.
Após a coleta de provas no local, os quatro suspeitos foram encaminhados à Delegacia Sede de Guarujá, onde foram formalmente autuados. Eles responderão judicialmente por participação em organização criminosa, conforme previsto na legislação penal.
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