Polícia

Polícia Civil elucida assassinato de segurança na Aparecida

Um desempregado, de 18 anos, é o autor do disparo que atingiu a vítima na região do olho direito. Naquela noite, o rapaz portava uma pistola calibre 380

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 02/09/2013 às 19:31

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O esclarecimento da morte de um segurança, na Aparecida, em Santos, foi divulgado ontem (1º) pelo 3º DP de Santos (Ponta da Praia). Almir Moyano, de 53 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça, na noite de 26 de maio, ao reagir a uma tentativa de assalto. Crime ocorreu em um comércio localizado na Rua Alexandre Martins.

Um desempregado, de 18 anos, é o autor do disparo que atingiu a vítima na região do olho direito. Naquela noite, o rapaz portava uma pistola calibre 380. O acusado ainda se apoderou do revólver calibre 38 do segurança.

O desempregado foi preso em 5 de agosto, em Guarujá. Ele havia participado da morte do empresário João Luiz Furlani, de 59 anos, naquele município. Em depoimento, o rapaz informou que um adolescente teria sido responsável pelos disparos que mataram o empresário e o cachorro da vítima.

O setor de investigações do 3º DP de Santos apura se este adolescente tem envolvimento na morte de Almir. Informações preliminares indicam que os rapazes eram cúmplices em suas investidas.Na noite da morte de Almir, o desempregado estava acompanhado de um rapaz, que o aguardava na porta do estabelecimento.

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Almir Moyano, de 53 anos, foi assassinado em um estabelecimento comercial, na noite de 26 de maio (Foto: Matheus Tagé/DL)

A prisão do rapaz em Guarujá possibilitou a elucidação da morte de Almir. “Recebemos algumas informações de que Júlio teria participado do assassinato do segurança e iniciamos trabalho de reconhecimento”, explica o investigador Marcelo Pereira, do 3º DP.

De acordo com Pereira, testemunhas protegidas reconheceram o desempregado. O acusado foi identificado por meio de fotografias e pessoalmente.

“Ele confessa sua participação na morte do empresário em Guarujá, já no caso do segurança ele nega que tenha envolvimento”, afirma Pereira. O rapaz alega que no dia da investida contra Almir estava recolhido em uma unidade da Fundação Casa. Investigações foram conduzidas pela delegada Leolar Emília de Souza e do investigador-chefe, Marcelo Mendes.

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