26 de Abril de 2024 • 19:54
Polícia
Policial militar rodoviário foi preso na manhã desta quarta-feira (18) e é suspeito de dar cobertura ao atirador usando seu próprio carro, um Hyundai ix35
Carro do PM rodoviário foi captado por câmeras na região do crime e está apreendido / Nair Bueno/DL
O policial militar rodoviário que foi preso nesta quarta-feira (18), sob a suspeita de envolvimento no atentado a tiros contra a candidata a prefeita de São Vicente Solange Freitas (PSDB), disse à Polícia Civil que o autor dos disparos foi o homem que se apresentou na noite do último sábado (14), véspera das eleições.
A informação sobre esse trecho do depoimento foi obtida pelo Diário do Litoral na noite desta quarta. O PM rodoviário negou que se envolveu no crime. O homem que se apresentou no sábado foi descartado, na própria data, como suspeito de atirar porque, segundo a polícia, apresentou versão limitada a fatos veiculados na mídia e por não ter um ferimento no pé direito, como teria o atirador captado pelas câmeras de monitoramento usando uma Honda PCX.
Dono de um Hyundai iX35 preto, também captado por imagens de monitoramento na Linha Vermelha na manhã em que o crime ocorreu, na quarta-feira (11), o PM é considerado suspeito de dar cobertura ao atirador.
A pedido da 3ª Delegacia (Homicídios) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) regional, que apura o atentado, ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça, sendo o mandado cumprido na manhã desta quarta, quando o PM, que está licenciado, compareceu ao batalhão da PM na Ponta da Praia para um exame médico.
A Corregedoria da Polícia Militar foi acionada e realizou a prisão do suspeito.
Ele é morador de Mongaguá, tem cerca de 26 anos, conforme informações obtidas pela Reportagem, e não tem histórico negativo em sua ficha funcional.
O PM foi levado ao Presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo.
Defesa
Procurado pelo Diário na noite desta quarta, o advogado do PM rodoviário, José Cosmo de Almeida Júnior, disse que por enquanto não irá se manifestar sobre a versão do cliente apresentada à polícia, alegando sigilo profissional, e informou que estava fazendo a defesa (peça jurídica) para tentar obter a libertação dele.
Almeida Júnior também é advogado do homem que se apresentou à polícia no sábado e que afirmou, em depoimento à Delegacia de Homicídios, ter sido contratado para “dar um susto” em Solange Freitas e na equipe.
Solange Freitas
Ao comentar a notícia sobre a prisão do PM rodoviário, Solange Freitas, que disputa o segundo turno, disse em nota que sempre confiou no trabalho da polícia. “Estou muito feliz com o avanço das investigações. Tenho certeza que em breve o caso será esclarecido”, disse.
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