26 de Julho de 2024 • 23:17
O soldado da corporação Luca Romano Angerami estava desaparecido desde o dia 14 de abril / Reprodução
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (20), o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), afirmou o soldado da PM Luca Romano Angerami, de 21 anos, que estava desaparecido desde o dia 14 de abril, passou por um "tribunal do crime" antes de ser morto. Seu corpo foi encontrado na manhã desta segunda, em Guarujá.
Segundo informações do delegado Fabiano Barbeiro, o policial passou por sequestro, cárcere privado e tortura, antes de ser assassinado.
Foram encontrados sinais de agressão no corpo da vítima antes e depois de sua morte, mas ele ainda irá passar por exames no Instituto Médico Legal (IML). É esperado que ele indique o que causou e quando aconteceu a morte de Luca Romano.
O delegado ainda alega que embora ele tenha passado pelo "tribunal do crime", sua execução aconteceu pelo fato dele ser policial.
Nove suspeitos de envolvimento no desaparecimento do PM já foram presos.
O soldado desaparecido é de uma família de policiais e ingressou na corporação em 2022. Alberto Angerami, avô dele, já foi delegado-geral adjunto da Polícia Civil de São Paulo.
Seu Pai, Renzo Borges Angerami, chegou a fazer um apelo nas redes sociais para pedir o corpo de seu filho.
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