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Polícia

PF prende suspeito de ser um dos maiores contrabandistas de cigarro do país

A prisão faz parte da Operação Revanche, que descobriu que a organização comercializava 800 mil maços de cigarros por dia, vindos do Paraguai

Agência Brasil

Publicado em 28/06/2017 às 16:00

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A Polícia Federal prendeu hoje (28) Roberto Eleutério da Silva, conhecido por Lobão, suspeito de ser um dos principais contrabandistas de cigarro do Brasil. A prisão faz parte da Operação Revanche, que descobriu que a organização comercializava 800 mil maços de cigarros por dia, vindos do Paraguai.

As prisões de hoje foram de membros da organização nas cidades de Umuarama (PR), São Bernardo do Campo e São Sebastião (SP), além da capital paulista. Lobão, que já havia sido preso há 10 anos, foi encontrado em um flat no bairro de Moema, área nobre da zona sul da cidade de São Paulo. Todos serão ouvidos na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

As investigações apontam a existência de uma estrutura criminosa em que Lobão era o responsável pela logística do contrabando dos cigarros paraguaios. A carga era guardada em depósitos no centro de São Paulo para ser posteriormente revendida em estabelecimentos e feiras de todo o estado.

A movimentação financeira da organização criminosa chegava a R$ 22 milhões por mês, tornando-a uma das principais no contrabando brasileiro. Apenas durante as investigações, foram feitas cinco apreensões, totalizando 667 mil maços. Cada caixa contendo 25 mil maços era vendida por valores entre R$ 600 e R$ 800.

Foram encontradas contas correntes vinculadas a pessoas ligadas à organização, que atuavam como laranjas, com movimentação total de R$ 500 milhões. Empresas de fachada eram usadas no esquema. Uma nova fase da operação vai investigar a participação de agentes públicos no esquema.

Na ação de hoje, cerca de 120 policiais cumpriram 15 mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Paraná. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O inquérito policial teve início em março de 2014.

Segundo a PF, os bens dos envolvidos no crime foram bloqueados pela Justiça Federal. Os acusados vão responder por crimes de contrabando, corrupção passiva e organização criminosa, cujas penas variam de um a oito anos de prisão.

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