Modelo de arma similar a que foi utilizada no crime / Reprodução
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Um pedreiro de 29 anos foi preso, na madrugada desta quarta-feira (10), após confessar o assassinato do atual companheiro de sua ex-esposa na frente dos três filhos. O caso aconteceu em Mongaguá, por volta da 1h50. Em depoimento, o homem disse que não se arrepende do que fez e relatou que sofria ameaças.
Uma equipe da Guarda Civil Municipal estava em patrulhamento de rotina quando se deparou com o pedreiro transitando de moto pela Avenida Arpoador. Ao perceber a presença da viatura, o homem, em atitude suspeita, mudou de direção, o que chamou atenção dos agentes. Ele passou a ser perseguido pelos guardas e, em abordagem na Rua Agenor de Campos, não apresentou documentos pessoais nem o da moto.
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Durante a pesquisa por antecedentes criminais, o pedreiro confessou que havia acabado de cometer um assassinato e que não estava arrependido. Ele informou aos guardas o local do crime e que efetuou nove disparos de uma arma calibre 22 no atual companheiro de sua ex-esposa, com quem tinha três filhos. Eles dormiam no mesmo quarto quando tudo aconteceu. Os tiros acertaram o tórax, abdômen e a cabeça da vítima.
O motivo, segundo relato do pedreiro, seria as ameaças que vinha recebendo do companheiro da ex-esposa, que teria dito que o mataria primeiro. Ainda de acordo com o depoimento, o homem também oprimia sua ex-esposa e a forçava a permanecer com ele.
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Após efetuar os disparos, o pedreiro informou aos guardas que dispensou a arma na Avenida Jussara, próximo a um ponto de ônibus. Buscas foram efetuadas na região, mas a arma não foi localizada.
Ao chegarem no local onde aconteceu o assassinato, os policiais encontraram as vítimas, ainda em estado de choque, aguardando por socorro. Um dos tiros disparados pelo pedreiro ainda acertou, de raspão, a cabeça de sua ex-esposa. Fato que o acusado disse desconhecer, mas que, segundo ele, pode ter acontecido enquanto ela tentava defender o companheiro.
As vítimas foram levadas primeiramente à UPA e transferidas ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande. O pedreiro foi preso em flagrante por homicídio qualificado. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Mongaguá.
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