Ele usava um famoso jogo para aliciar as vítimas, todas do sexo masculino. / Freepik
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O homem suspeito de assediar crianças virtualmente em Santos afirmou à polícia que enviava orientações pela internet de como as crianças deveriam se masturbar. O criminosos usava o jogo mundialmente famoso, Free Fire, para aliciar as vítimas, todas do sexo masculino.
Após ganhar a confiança das vítimas, ele também pedia e enviava fotos de cunho sexual.
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A primeira intenção do criminoso, quando começou a agir há cerca de quatro anos, segundo ele, era “ensinar como se faz” às crianças.
Ele admitiu ainda ter abordado “bastante” criança e que tinha ciência sobre a idade dos meninos com os quais conversava.
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Ele foi preso na última segunda-feira (19) no sítio onde mora com a mãe, na cidade de Holambra, no interior paulista, após ser alvo de uma investigação da Polícia Federal do Paraná e da Polícia Civil de São Paulo.
No dia 14 de maio, a Polícia Federal deflagrou uma operação nacional que visa combater crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes.
Antes de pedir e enviar fotos às vítimas, o pedófilo explicou que avaliava se as crianças eram “pessoas interessantes”. “Eu converso, vejo se é uma pessoa interessante […], se for peço foto do corpo [mesmo sendo criança] do pinto, da bunda”.
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Os agentes investigavam o suspeito desde abril, quando uma moradora da Santos procurou a Polícia para relatar que seu neto de 11 anos estava sofrendo crime sexual. Ela levou o celular do garoto, que continha fotos íntimas da criança.
Os policiais também descobriram que ele já era alvo de outro inquérito policial, que investigava vítimas de todo o país desde o ano passado. Esse homem oferecia vantagens online em troca de fotografias íntimas de crianças.
Ele foi encontrado em sua casa em Holambra e foi preso sem resistência.
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No local foram apreendidos dois celulares, cinco pendrives, quatro processadores e dois HDS, além de um notebook, um leitor de DVD e um porta CD com diversas mídias.
O suspeito foi levado a delegacia de Holambra, onde foi preso e, em seguida, foi transferido para Santos, onde a investigação começou com o relato da avó.
O pedófilo foi encaminhado ao litoral paulista, onde sua prisão foi mantida, após audiência de custódia.
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