Polícia

Padrasto é preso acusado de matar enteado de um ano em Praia Grande

Bebê teve o crânio e o tórax fraturados, além de outras lesões pelo corpo; a mãe dele foi detida por falso testemunho

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 06/01/2020 às 17:12

Atualizado em 06/01/2020 às 19:09

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O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande; foram mais de sete horas até o final do flagrante / Arquivo/Diário do Litoral

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Um gráfico de 22 anos foi preso nesta segunda-feira (6) sob a acusação de ter matado o enteado Anthony Daniel de Andrade Moraes, de um ano e três meses, em Praia Grande.

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Anthony teve o crânio e o tórax fraturados, mordidas no rosto, além de lesões em diversas partes do corpo. O próprio padrasto e a mãe do menino levaram o levaram de casa, no Jardim no Melvi, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia, onde ela já chegou morto.

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A mãe do bebê foi detida acusada de prestar falso testemunho, pois a Polícia Civil afirma que ela deu diversas versões diferentes para os fatos que levaram à morte dele.

O delegado Alexandre Comin, da Delegacia Sede de Praia Grande, estipulou fiança de 10 salários mínimos para a mulher. Como o valor não foi pago, ela foi recolhida para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de São Vicente (Cidade Náutica).

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O homem foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação ou outro recurso.

Versões

O padrasto nega o crime e diz que o menino “caía muito, tropeçava muito em todos os lugares” da casa e por isso teve as lesões. Com relação às mordidas no rosto, ele afirma que o cão filhote de labrador da família que atingiu o menino. A descrição médica, porém, constatou que as mordidas são de humano.

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A mãe de Anthony relata que ele teve uma queda de escada caracol na sexta-feira (4) e diz que as lesões não foram produzidas pelo marido.

Cocaína

Durante uma revista, policiais da Delegacia Sede encontraram com o acusado uma cápsula de cocaína. Na casa onde a família residia, na Rua Monte Serrat, 103, no Melvi, a perícia do Instituto de Criminalística (IC) apreendeu cápsulas para armazenar o entorpecente vazias.

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