A operação 'Ouro Branco' encontrou cerca de 800 gramas de drogas em porções, sem apreensão formal, em um armário usado pelos três investigadores / Reprodução/Google Maps
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Três policiais da Delegacia Sede de Peruíbe e um advogado que atua no município foram presos ontem durante a operação “Ouro Branco”, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) com apoio da Corregedoria da Polícia Civil e do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (2º Baep). A investigação do núcleo santista Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE, apontou que os três policiais recebiam propina do tráfico de drogas por meio do advogado.
As ordens de prisão cumpridas na operação são temporárias, por 30 dias. Também alvo de prisão temporária, uma mulher apontada como líder do tráfico no Jardim Brasil não foi localizada.
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Em um armário na delegacia foram apreendidos cerca de 800 gramas de drogas prontas para venda a varejo sem apreensão formalizada. Por esse motivo, os três investigadores ainda foram autuados em flagrante na Corregedoria por tráfico de drogas. Na casa de um dos policiais em Itanhaém e no imóvel da mãe de outro, em São Vicente, a operação apreendeu um total de R$ 27 mil, sendo R$ 8 mil no primeiro e R$ 19 mil em outro.
Por meio de nota à imprensa, o MPE informou que um total de 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na operação. Além das ações em Peruíbe, ocorreram diligências em Itanhaém, São Vicente e na capital paulista.
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Jardim Brasil. O Diário do Litoral apurou que a investigação identificou até um aumento de cobrança de propina dos três policiais depois de uma operação que deflagraram no dia 16 de fevereiro, no Jardim Brasil, em Peruíbe. Na ação oito acusados de tráfico foram presos e drogas foram apreendidas.
A Reportagem não localizou ontem os defensores dos policiais e do advogado.