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Polícia

Operação desarticula célula do PCC na Baixada Santista

Entre os 13 detidos na Região, estão uma liderança e dois soldados da Polícia Militar

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 28/06/2016 às 23:22

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Mais de 28 quilos de drogas (cocaína, crack e maconha) foram apreendidos com mandado de busca coletivo em uma área na Avenida Plínio de Queiroz, em Cubatão / Divulgação/PM

Uma operação do Ministério Público Estadual (MPE) desarticulou uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) que agia no tráfico de drogas da Baixada Santista com envolvimento de dois soldados da ­Polícia Militar. Eles estão entre as 13 pessoas presas nesta terça-feira (28) na Região. Para o cumprimento dos ­mandados de prisão e busca, o MPE mobilizou policiais militares da capital paulista.

Denominada Cavalo de Aço, a operação também foi deflagrada por outros núcleos do Gaeco em diversas cidades do interior paulista.

Segundo o núcleo santista do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE, a investigação na Região foi iniciada a partir da conduta dos dois PMs, que são suspeitos de receber propina da célula.

Por meio de interceptações telefônicas e diversas diligências, os promotores do Gaeco apuraram as ações da célula e pediram à Justiça as ordens judiciais para a operação.

Com um mandado de busca coletiva e uso de cães farejadores, os policiais apreenderam mais de 28 quilos de drogas foram apreendidos em uma área na Avenida Plínio de Queiroz, em ­Cubatão.

Líder

Apontado como liderança da célula, Wilson Gonçalves Moreira, conhecido como Pelé, foi preso em seu apartamento na Vila Tupi, em Praia Grande, onde os policiais apreenderam R$ 55.080,00 e uma pistola de calibre 380.

O Gaeco apurou que Pelé comandava traficantes de Cubatão.

Irmã de Wilson e mulher do vereador de Cubatão Fábio Roxinho (PMDB), Elisabete Gonçalves Moreira também foi presa na operação. A captura ocorreu na casa onde ela mora com a família no Jardim Nova República, em Cubatão. No local foram apreendidos R$ 2,5 mil e os celulares da família.

Ao Diário do Litoral, o vereador negou qualquer tipo de envolvimento dele e da mulher com qualquer ato ilícito e disse que ela “está pagando o preço” por ser irmã de Wilson, que tem diversos antecedentes criminais.

Sobre o dinheiro apreendido na casa, o vereador diz que seria destinado à organização de uma festa junina marcada para o próximo dia 2, no Jardim Nova República.

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