Quatro folhas de K4 foram costuradas no forro da calcinha / Divulgação/SAP
Continua depois da publicidade
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que cinco visitantes foram flagradas com drogas e materiais ilícitos ao tentarem entrar em unidades prisionais da Baixada Santista – quatro delas, com entorpecentes escondidos na calcinha. As apreensões foram realizadas durante o final de semana, dias 27 e 28 de abril.
No sábado, por volta de 10h, uma mulher de 45 anos foi surpreendida com um maço de cigarros aromatizados no Centro de Detenção Provisória "ASP Charles Demitre Teixeira", o CDP de Praia Grande". O material foi encontrado nos pertences que a suspeita trazia para seu companheiro, recluso no presídio.
Continua depois da publicidade
No mesmo dia, na Penitenciária 2 de São Vicente, duas mulheres foram barradas com drogas na roupa íntima depois de serem revistadas pelo aparelho de escaneamento corporal. A primeira visitante, de 24 anos, confessou que utilizava duas calcinhas e trazia 3 folhas de maconha sintética (K4), além de 1 grama de erva de maconha entre as peças. Mais tarde, uma mulher de 36 anos foi frustrada com a mesma estratégia de burlar o sistema de segurança, com 4 folhas de K4 costuradas no forro da calcinha.
Na manhã de domingo, a Penitenciária "Dr. Geraldo de Andrade Vieira", a P1 de São Vicente, registrou duas ocorrências de jovens com drogas na roupa íntima. Ao ser submetida à revista por meio do bodyscanner, foi detectado um volume atípico na região pélvica de uma visitante de 21 anos. Questionada, a suspeita admitiu que colocou 40 gramas de maconha no fundo da calcinha.
Continua depois da publicidade
Em seguida, outra jovem, de 23 anos, foi barrada após ser revistada no escâner corporal. Indagada pelas agentes, a mulher confessou que trazia 30 gramas de maconha escondidas no forro e no elástico da peça íntima.
As cinco mulheres foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência, e tiveram seus nomes suspensos do rol de visitas da SAP. As direções das unidades prisionais enviaram comunicados para a Vara de Execuções Criminais, além de instaurarem Procedimento Disciplinar Apuratório.