06 de Outubro de 2024 • 10:31
Polícia
De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o recurso está em fase de elaboração no núcleo santista do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
Ricardo Joaquim foi assassinado em 2012, durante reunião política em Vicente de Carvalho / Arquivo/DL
O Ministério Público Estadual (MPE) vai recorrer da decisão do Tribunal do Júri que absolveu na sexta-feira (20) o policial militar Anderson Willians da Silva, acusado de matar o ex-secretário de Governo de Guarujá Ricardo Joaquim, em 2012. De acordo com a assessoria de imprensa do MPE, o recurso está em fase de elaboração no núcleo santista do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O julgamento, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, durou três dias.
Ao ser interrogado, o PM afirmou que estava em um supermercado em Praia Grande no momento do crime. A versão foi corroborada pela mulher dele e por uma amiga da mulher dele em plenário.
Para o advogado do PM, Alex Sandro Ochsendorf, foi provado no plenário que “Ricardo Joaquim era uma pessoa honesta e foi provado que o Anderson Willians não cometeu o crime”.
Assistente da acusação, o advogado Joaquim Fernandes afirma que há contradições nas versões do PM, da mulher dele e da amiga dela sobre o álibi. Ele também afirma que a defesa visou “desqualificar” o delegado que investigou o caso.
Para Fernandes, o júri deve ser anulado. “Não descansarei”, afirma.
Outros réus
Também respondem pelo crime o ex-policial militar George de Almeida, preso preventivamente, e os empresários Felício Bragante e Edis Vedovatti, soltos. O ex-policial militar, segundo o MPE, participou com Silva da execução e os empresários foram os mandantes.
As defesas destes três réus recorrem da sentença de pronúncia (que determinou que os acusados sejam submetidos a júri).
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