Polícia

Mistério em SP: Kalil diz que mulher tinha 'irritabilidade frequente'

De acordo com a SSP, o caso foi registrado como suicídio, e os detalhes serão preservados

Folhapress

Publicado em 15/03/2022 às 08:20

Atualizado em 15/03/2022 às 09:42

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Ilana e Renato Kalil / Reprodução/Redes sociais

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O médico ginecologista Renato Kalil relatou à polícia que a mulher morta, IIana Kalil finha "irritabilidade frequente". Ela foi encontrada morta na residência do casal na madrugada de segunda-feira (14), no Jardim Guedala, região do Morumbi, em São Paulo.

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Ilana era nutricionista de formação, além de instrumentadora cirúrgica, tinha 40 anos e deixa duas filhas, ambas frutos de seu relacionamento com Renato Kalil. Recentemente, ela saiu em defesa do marido nas redes sociais depois que o médico foi acusado de violência obstétrica no parto da influenciadora digital Shantal Verdelho.


De acordo com a SSP, o caso foi registrado como suicídio, e os detalhes serão preservados. A assessoria de Kalil disse que não divulgará nota a respeito.

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Kalil é médico com especialização em ginecologia e obstetrícia. Foi ele o responsável pelo parto de celebridades como Luciana Gimenez e Andréa Sadi. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em 1988, tem especialização em ginecologia e obstetrícia e é membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo e da Sogesp (Sociedade Brasileira de Reprodução Humana).


Em dezembro de 2021, a fama e o reconhecimento profissional de Kalil foram colocados à prova, depois que a influenciadora Shantal Verdelho compartilhou as filmagens do parto de seu segundo filho. No vídeo, Renato aparece ofendendo a paciente, chamando-a de "viadinha", realizando a manobra de Kristeller e tentando convencê-la a tomar uma medicação que acelera o trabalho de parto, mas é contraindicada para mulheres que já realizaram cesárea anteriormente.


A denúncia veio a público depois que um áudio de Shantal comentando o episódio foi compartilhado em grupos do WhatsApp. A influenciadora decidiu levar a denúncia adiante, e registrou um boletim de ocorrência contra o médico, o que permitiu que a Justiça abrisse um inquérito para investigar a atitude do ginecologista.

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Em janeiro deste ano, Shantal comentou sobre o assunto com Universa e afirmou que sua intenção era protocolar um projeto de lei que criminalizasse a violência obstétrica o termo, que se refere a maus tratos antes, durante e depois do parto, não consta no Código Penal.


Na ocasião das acusações, por meio de seu advogado, o médico divulgou uma nota afirmando que: "não praticou violência obstétrica" e que "a edição dos vídeos e das falas [dele durante o parto dela] induzem a erro de interpretação do que verdadeiramente ocorreu".

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