Polícia

Missionário peruano confessa estupro de menina de 4 anos em Itanhaém

O crime, no domingo (11), ocorreu em uma igreja adventista no Jardim Mosteiro e foi flagrado pela mãe da criança

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 11/02/2020 às 17:04

Atualizado em 11/02/2020 às 18:27

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Igreja onde o estupro ocorreu fica no bairro Jardim Mosteiro e lamentou profundamente o crime / Reprodução/Google Maps

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Um missionário peruano, de 31 anos, foi preso em flagrante na tarde de domingo (9) sob a acusação de estuprar uma menina de quatro anos em uma igreja adventista no Jardim Mosteiro, em Itanhaém. O crime, em uma sala de primária, usada para aulas infantis, foi flagrado pela mãe da criança, que havia notado falta da filha enquanto participava de uma reunião dentro da própria igreja. 

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A liderança da congregação foi avisada pela mãe e acionou a Polícia Militar, que conduziu o missionário à Delegacia Sede de Mongaguá, onde ele confessou o crime e foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. 

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O acusado disse, no interrogatório, que levou uma das mãos da criança até seu pênis e que falava “besteiras” para ela, com conotação sexual. 

O delito ocorreu por volta das 13 horas. Quando a mãe da criança chegou à sala de primária se deparou com o missionário de costas. Ela percebeu movimentos do crime sexual, enquanto o homem, ao notar que tinha sido flagrado, fechou rapidamente a calça. 

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A mãe logo questionou a menina, que apontou o abuso que tinha acabado de sofrer. 

A igreja, que é uma congregação da Adventista de Sétimo Dia, fica na Rua José Simões Neves. Em nota, lamentou o caso e disse que missionário estrangeiro estava abrigado no templo há poucos dias (leia mais adiante). 

No entendimento da Polícia Civil, o missionário pegou a menina pelo braço e com uso da força a obrigou a masturbá-lo. 

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Conforme assinalou o delegado que registrou o flagrante, o missionário planejava deixar o litoral e se aproveitou disso para “praticar o crime hediondo com uma inocente criança”. 

O delegado requereu ao Poder Judiciário a conversão da prisão em preventiva para a garantia da ordem pública e para assegurar o cumprimento da lei penal. 

“Isso porque o agente delitivo é estrangeiro e não é enraizado em lugar nenhum, conforme pode-se depreender da análise de seu passaporte”, afirma. 

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“Sublinho ainda que conforme mudança recente em nossa legislação processual, pelo chamado pacote anticrime, há, no caso em análise, um perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado, que solto poderá voltar a delinquir ou fugir”, escreveu a autoridade policial. 

Posicionamento da Igreja
Em nota, a Igreja Adventista do Sétimo Dia informou que lamenta profundamente o caso. “A pessoa acusada do crime estava abrigada no templo há poucos dias, enquanto participava de um projeto no Município”. 

Logo após a mãe constatar o crime, segundo a igreja, o pastor local foi acionado, conforme protocolo da organização, e imediatamente chamou a polícia. 

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“Neste momento, a Igreja Adventista do Sétimo Dia oferece o apoio necessário para a mãe e à vítima. A instituição repudia qualquer tipo de violência. E, inclusive, promove regularmente ações de conscientização contra o abuso infantil”, afirma. 

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