Polícia

Militar, servidor municipal e contador são presos em operação contra pedofilia

Ações da Polícia Civil da Baixada Santista na operação Luz na Infância ocorreram em São Vicente, Guarujá, Mongaguá e São Carlos

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 22/11/2018 às 19:44

Atualizado em 22/11/2018 às 20:52

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Policiais de Mongaguá chegam à casa de contador para cumprimento de mandado de busca que resultou em flagrante / Divulgação

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Um soldado do Exército, um servidor público municipal e um contador foram presos pela Polícia Civil da Baixada Santista nesta quinta-feira (22), na terceira  fase da operação nacional de combate à pedofilia Luz na Infância.  Estas prisões ocorreram, respectivamente, em São Vicente, São Carlos e Mongaguá.

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A operação foi deflagrada em 18 estados e no Distrito Federal e também teve ações na Argentina. Um total de sessenta e nove mandados de busca foram cumpridos no Brasil e outros 41 no país vizinho.

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O soldado do Exército foi preso por volta das 7h em sua casa no Jardim Rio Branco, na Área Continental de São Vicente.

Policiais sob o comando do delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, do delegado assistente Leonardo Piccirillo, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal, encontraram no laptop do acusado arquivos ocultos com cenas de pornografia infantil. Também foram apreendidos dois celulares e um pen drive.

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Ao ser questionado sobre o material, o acusado disse que acessou sites de jogos e não sabia que os arquivos tinham sido baixados.

Ele foi autuado pelo crime de armazenar material com pornografia envolvendo criança ou adolescente, cuja pena varia de um a quatro anos de reclusão. Pela gravidade dos fatos e abalo da ordem pública, foi estipulada fiança de R$ 10 mil, que não foi paga pelo acusado. Lotado em Praia Grande, ele removido para uma unidade de detenção militar.

O Exército não se manifestou até a conclusão deste texto.

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O servidor municipal, que atua e mora em Guarujá, foi preso em São Carlos também por policiais da DIG. Inicialmente, os policiais foram até a casa dele no Jardim Primavera, em Guarujá, e não o encontraram.

Na cidade do interior paulista,  por volta das 11h30, policiais o detiveram com um notebook e um celular, localizando arquivos de pornografia infantil e compartilhamento das cenas para terceiros, sendo autuado pelos dois crimes, cujas penas máximas somadas chegam a 10 anos. Ele confessou que fazia uso do celular e do computador par armazenar os arquivos.

Por meio de nota, A Prefeitura de Guarujá informou que está ciente da situação e que “desde o momento do ocorrido está à disposição das autoridades policiais auxiliando nas investigações”.

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Em Mongaguá, a equipe do delegado titular, Ruy de Matos Pereira Filho, do delegado assistente, Luiz Carlos Vieira, e do investigador-chefe, Rogério Pinto, prendeu um contador de 57 anos na casa onde ele mora, na Avenida Cidade de Santos, no Balneário Santa Eugênia.

Em um HD externo, os policiais encontraram mais de 500 vídeos e dezenas de fotos com pornografia infantil.

O contador declarou que possui as imagens há 20 anos e negou compartilhar ou produzi-las, mas a polícia seguirá o investigando pelos outros dois crimes suspeitos.

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Ele foi autuado em flagrante pelo armazenamento e teve a prisão preventiva pedida à Justiça pelo delegado Luiz Carlos Vieira.

Outras fases

A Operação Luz na Infância teve início em outubro de 2017, quando foram cumpridos no Brasil 157 mandados e presas 112 pessoas. Na segunda edição, em maio de 2018, houve cumprimento de 579 mandados de busca, resultando na prisão de 251 pessoas.

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