Polícia

Médica e filho são enterrados na Capital

Namorada do rapaz foi sepultada no Interior. Elaine teria atirado no banheiro para testar a arma antes de matar o filho e a namorada dele

Publicado em 09/03/2014 às 10:44

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A médica e o filho que morreram na sexta-feira em um apartamento de luxo, na Capital, foram enterrados na tarde de ontem. A polícia suspeita que a mulher tenha assassinado o rapaz, a namorada dele e depois se matado. O enterro aconteceu em uma cerimônia reservada no cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.

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Os laudos da perícia devem ficar prontos no próximo mês. O enterro da estudante Mariana Marques Rodella também foi na tarde de ontem, no Interior. A jovem também foi encontrada morta no apartamento.

O caso foi registrado como homicídio seguido de suicídio. A informação foi confirma. Segundo o com o boletim de ocorrência, a mãe é suspeita de ter matado a tiros a namorada do filho, o rapaz e depois se matado.

De acordo com a investigação, a médica pediatra Elaine Moreira Munhoz, de 56 anos, matou a namorada do filho, Mariana Marques Rodella, de 25, e o rapaz, Giuliano Landini, de 25, ambos estudantes de Medicina. Em seguida, ela se matou no apartamento da família, na Rua Passo da Pátria, na City Lapa. A polícia irá investigar diversos bilhetes escritos pela médica e os crimes foram premeditados.

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- A tragédia familiar ocorreu em um luxuoso bairro da Capital, na última sexta-feira (Foto: AE)

Para a Polícia Civil, a principal hipótese para explicar o crime é que a motivação tenha sido passional: a mulher não aceitava o namoro do casal. Segundo relatos de parentes, ela estava deprimida, um “pouco triste”, fa-zia terapia e estaria tomando remédios.

Outra hipótese investigada é que o crime tenha sido premeditado. A polícia apura se Elaine atirou no banheiro antes de matar o filho e a namorada dele. Ela teria testado a arma e depois a recarregou para cometer o assassinato e se matar. Cartuchos teriam sido encontrados no local.

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A polícia ainda quer ouvir a terapeuta, para saber se Elaine sofria de alguma doença, os vizinhos da família, anexar o resultado dos exames periciais e saber o que as câmeras de segurança do prédio gravaram para concluir o inquérito. Mas isso não muda a versão com que a polícia trabalha até o momento para saber o que aconteceu dentro do segundo andar do prédio.

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