Polícia

Massacre no Rio ultrapassa de 100 vítimas e causa repercussão global: 'Não é Gaza'

Dezenas de mortes chocam a ONU e a imprensa internacional, como 'The Guardian' e 'El País'; os números oficiais não param de subir

Giovanna Camiotto

Publicado em 29/10/2025 às 10:19

Atualizado em 29/10/2025 às 10:21

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A dimensão da letalidade supera a tristemente conhecida operação do Jacarézinho / Reprodução/Agência Brasil

Continua depois da publicidade

A megaoperação policial deflagrada na terça-feira (28) no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) transcendeu as fronteiras nacionais e provocou forte repercussão internacional devido ao seu alto nível de letalidade.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Enquanto o número oficial de mortos é de 64, incluindo quatro policiais, as autoridades esperam que o saldo final das vítimas fatais ultrapasse a marca de 100 óbitos. Os números devem continuar subindo nas próximas horas.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Moradores do Rio encontram mais de 50 corpos após megaoperação policial

• Entenda as maiores operações armadas que mancharam a história do Rio

• Operação no Rio é a mais letal da história do Estado com mais de 60 mortos

O caos gerado nos Complexos do Alemão e da Penha chocou entidades internacionais e veículos de imprensa em todo o mundo. A ONU (Organização das Nações Unidas) se manifestou por meio da rede X, declarando-se "horrorizada" com o resultado da ação e cobrando "investigações rápidas e eficazes" sobre o que classificou como uma "operação letal" em comunidades marginalizadas.

Reação da imprensa internacional

Alguns jornais de peso, como o britânico The Guardian, noticiaram o evento sob o título: “Brasil: ao menos 64 mortos no dia mais violento do Rio de Janeiro em meio a batidas policiais”. 

Continua depois da publicidade

O espanhol El País cravou que o "Rio de Janeiro vive uma jornada de caos colossal" e o americano The New York Times deu destaque ao alto número de mortos. Já o argentino Clarín reproduziu a fala de um brasileiro, estampando: "não é Gaza, é o Rio".

O número de vítimas continua a subir à medida que moradores das comunidades, que chegam a falar em mais de 60 corpos encontrados em regiões de mata, entregam os óbitos às autoridades. 

Na manhã desta quarta-feira (29), mais de 50 corpos já haviam sido levados e enfileirados para a Praça São Lucas, no Complexo da Penha. A operação está sendo considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software