25 de Abril de 2024 • 08:45
Polícia
A droga foi encontrada em um cômodo usado para reparos de produtos eletrônicos na Rua Bittencourt; técnico foi preso
Uma denúncia levou policiais do 1º DP de Santos e da Dise até os entorpecentes / Divulgação/Polícia Civil
Uma caixa de madeira fechada com cadeado em um cômodo utilizado para reparos de produtos eletrônicos, em Santos, continha 2.770 comprimidos de ecstasy, 65 gramas de cocaína, quatro cartelas de Pramil (medicamento para disfunção erétil proibido no Brasil), um revólver, munições e uma balança de precisão, conforme descobriram policiais civis após uma denúncia. No imóvel, na Rua Bittencourt, na Vila Nova, foi preso em flagrante, por tráfico de entorpecentes, o técnico em eletrônica que ali morava e trabalhava, de 59 anos.
O técnico disse aos policiais que o entorpecente pertencia a um homem conhecido como Tapioca, que dormia em sua casa algumas vezes durante a semana.
Ao registrar o caso, o delegado Max Pilotto, titular do 1º Distrito Policial de Santos (Centro), considerou ser inverossímil que o técnico desconhecesse a presença do entorpecente em sua residência e o autuou em flagrante por tráfico.
De acordo com o registro do caso, a equipe de Pilotto e do investigador-chefe do 1º DP, Rodrigo Lima, recebeu uma denúncia de que no local havia grande quantidade de entorpecentes.
Na tarde de quinta-feira (21), policiais do distrito se deslocaram para o imóvel juntamente com policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e foram recebidos pelo técnico, que afirmou não haver nenhum tipo de entorpecente em sua residência.
Os investigadores encontraram a caixa de madeira com os materiais ilícitos escondida atrás de duas caixas de papelão, em uma prateleira.
Nesta mesma prateleira os policiais civis encontraram um saco plástico contendo dezenas de cápsulas usadas para armazenamento de cocaína vazias.
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