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*De São Paulo
A Justiça adiou na tarde desta terça-feira (17) o julgamento popular do policial militar Anderson Willians da Silva, acusado de ter matado o ex-secretário de Governo de Guarujá Ricardo Joaquim em 2012.
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O júri, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, foi redesignado para 17 de abril e deverá durar até quatro dias. Será o primeiro do caso, que tem outros três réus.
O adiamento nesta terça ocorreu a pedido da defesa de Anderson. A falta de ciência à acusação do conteúdo de uma perícia particular sobre a pistola apontada pela polícia como a usada no crime foi um dos motivos que geraram o adiamento.
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"Esse é material obrigatório que tem que ter no processo. (Em) qualquer júri que a gente vai fazer (esse tipo de material) tem que estar à disposição. A culpa desse atraso seria do Judiciário, que não apresentou material que é obrigatório para a realização do Tribunal do Júri", afirmou o advogado de Anderson, Alex Sandro Ochsendorf.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Silva cometeu o delito com cobertura do ex-PM George de Almeida, que também responde ao processo preso preventivamente. O crime ocorreu durante uma reunião política em Vicente de Carvalho e, segundo a denúncia, foi cometido a mando dos empresários Felício Bragante e Edis Vedovatti. Eles respondem soltos.
Conforme a denúncia, os empresários ordenaram a morte após o ex-secretário descumprir um “acordo” para extinguir ou reduzir débitos de IPTU de uma extensa área no Jardim Virgínia. Os quatro acusados negam envolvimento.
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