Polícia

Israel aprova lei que prevê alimentação forçada de presidiários em greve de fome

Nos últimos anos, muitos presidiários palestinos têm recorrido a greves de fome como forma de atrair atenção para casos de detenção sem julgamento ou acusações

Publicado em 30/07/2015 às 17:16

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O Parlamento de Israel aprovou hoje uma polêmica lei que autoriza juízes a permitir a alimentação forçada de presidiários que realizem greve de fome.

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A lei, que também prevê a administração de cuidados médicos em risco de morte do presidiário, foi aprovada por 46 votos a 40, um resultado apertado no chamado Knesset, que dispõe de 120 assentos. Os demais parlamentares faltaram à sessão, que ocorreu de manhã.

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Nos últimos anos, muitos presidiários palestinos têm recorrido a greves de fome como forma de atrair atenção para casos de detenção sem julgamento ou acusações. Como vários deles sofrem problemas de saúde e acabam sendo hospitalizados, aumentam as tensões entre os palestinos.

Israel teme que a eventual morte de um presidiário gere tumultos populares. No passado, o governo israelense chegou a ceder a exigências de presos e, em alguns casos, os libertou.

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"A lei cria o equilíbrio certo entre o interesse do Estado de proteger a vida do presidiário e seus direitos e soberania sobre seu corpo", comentou David Amsalem, parlamentar do governista Likud que apoiou a nova legislação.

Críticos da mudança alegam que a alimentação forçada fere a ética e é uma forma de tortura. A Associação Médica Israelense, que orientou os profissionais da área a não cooperar, planeja contestar a lei na Suprema Corte. 

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