Polícia
Investigadores da DIG de Itanhaém prenderam o rapaz, de 25 anos, em uma clínica de reabilitação em Suzano, na Grande SP
A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (27) / Reprodução
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Internado pela 13ª vez pelo vício em crack, um rapaz de 25 anos acusado de matar o padrasto, em 16 de janeiro, em Itanhaém, foi preso nesta quarta-feira (27) na clínica de reabilitação onde estava escondido em Suzano, na Grande São Paulo.
A prisão, por volta das 8h30, foi feita por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, que cumpriram o mandado de prisão preventiva contra o acusado. A ação foi feita sob o comando da delegada titular, Evelyn Gonzalez Gagliardi, e do investigador-chefe, Mário Augusto.
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Na manhã do homicídio, o rapaz, que já tinha sido expulso de casa, no Balneário Gaivota, por subtrair objetos, pulou o muro. Sob efeito de crack, ele exigiu dinheiro e subtraiu o celular da mãe e do próprio filho, que estava na casa, situada na Avenida Flacides Ferreira. Na sequência, segundo a mãe, ele pegou uma faca na cozinha e colocou-a na cintura.
O padrasto, o artesão José Raimundo Oliveira da Silva, de 45 anos, pegou uma pá e tentou recuperar os celulares. Chegou a imobilizar o enteado, mas ele se soltou e começou a golpear o padrasto com facadas nas costas.
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José Raimundo chegou a ser socorrido a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu.
O rapaz, que fugiu após o crime, chegou a ser detido pela PM na madrugada seguinte, sendo levado ao plantão da Delegacia Seccional de Itanhaém, mas como não havia flagrante o delegado de plantão representou pela prisão preventiva e o liberou. Ele novamente fugiu e se internou na clínica em Suzano.
Quando foi ouvido na madrugada seguinte ao crime, na seccional, ele disse que se defendeu de agressões feitas pelo padrasto, que usava, segundo ele, uma pá de construção e uma barra de ferro. O rapaz ainda disse que não consegue controlar o vício em crack e que não queria que a morte do padrasto tivesse acontecido.
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