Polícia

Imagens de estupro não tem vestígios de sangue, diz chefe da polícia do Rio

A investigação teve início após um vídeo da jovem, nua e desacordada, ser postado em redes sociais na terça (24)

Folhapress

Publicado em 30/05/2016 às 04:30

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Vídeo da jovem foi postado em redes sociais na terça-feira (24)

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O chefe da Polícia Civil do Rio, o delegado Fernando Veloso, disse que o laudo feito no vídeo sobre o estupro coletivo sofrido por uma adolescente de 16 anos vai "contrariar o senso comum". A declaração foi dada em entrevista ao jornal "Fantástico", da TV Globo.

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"Não há vestígios de sangue nenhum que se possa perceber pelas imagens que foram registradas. Eles já estão antecipando, alinhando algumas conclusões quanto ao emprego de violência, quanto à coleta de espermatozoides, quanto às práticas sexuais que possam ter sido praticadas com ela ou não. Então, o laudo vai trazer algumas respostas que, de certa forma, vão contrariar o senso comum que vem sendo formado por pessoas que sequer assistiram ao vídeo", disse Veloso.

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A investigação teve início após um vídeo da jovem, nua e desacordada, ser postado em redes sociais na terça (24).

Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, toca nas partes íntimas da garota e diz: "mais de 30 engravidou" [sic].

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A menor foi estuprada na madrugada do dia 21 no complexo de favelas São José Operário, zona oeste do Rio.

Em 2009, a lei 12.015 foi alterada e passou a considerar, além da conjunção carnal, atos libidinosos como crime de estupro.

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