Polícia

Homem é preso suspeito de matar esposa ao jogá-la do 10º andar em São Paulo

Imagens internas do apartamento e novos depoimentos levaram a Polícia Civil a tratar o marido como principal suspeito da morte de Maria Katiane

Giovanna Camiotto

Publicado em 10/12/2025 às 17:40

Atualizado em 10/12/2025 às 17:43

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Imagens da câmera do elevador mostram cenas de violência / Reprodução

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A morte de Maria Katiane Gomes da Silva, 25 anos, voltou ao centro das atenções nesta terça-feira (9), após a Polícia Civil prender Alex Leandro Bispo dos Santos, marido da vítima e agora principal suspeito de tê-la jogado do 10º andar de um edifício na zona oeste de São Paulo, no fim de novembro.

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Inicialmente, Alex afirmou que a esposa havia tirado a própria vida, mas a versão passou a ser contestada conforme o inquérito avançou. Depoimentos recentes e registros recuperados dentro do apartamento do casal levantaram inconsistências no relato do marido e levaram os investigadores a adotar outra linha de apuração.

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Na noite da queda, moradores chamaram o socorro ao ouvirem um grito seguido do impacto no térreo. Quando Samu e PM chegaram, Maria já estava sem vida, enquanto Alex contava que ela teria se jogado após uma discussão. Ele relatou que ambos haviam voltado de uma festa e brigado porque pretendia ver o filho, de outra relação, antes de viajar.

Segundo o investigado, Maria teria ido e voltado do carro algumas vezes e, depois, trancado-se no banheiro. Ele disse ter escutado “um grito agudo” antes do barulho da queda. Um vizinho descreveu a vítima como emocionalmente abalada naquela noite, possivelmente sob efeito de álcool ou entorpecentes, mas afirmou não ter visto agressões.

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Outro morador relatou ter ouvido o grito e, logo após, o impacto, dizendo ter visto Alex tentando reanimar a esposa no térreo. O avanço decisivo da investigação ocorreu com a apreensão de câmeras e cartões de memória instalados no apartamento. O conteúdo, encaminhado à perícia, foi considerado fundamental para a reconstrução dos momentos finais e para a conversão do caso em suspeita de feminicídio.

Veja um vídeo publicado pelo Uol.

 

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