Polícia

Homem é preso em Praia Grande após mulher acionar aplicativo de proteção

Vítima já vinha sendo acompanhada e usou o recurso para acionar a Guarda Civil Municipal (GCM)

Da Reportagem

Publicado em 21/04/2024 às 10:00

Atualizado em 21/04/2024 às 10:21

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Aplicativo de proteção para mulheres ajudou a efetuar prisão / Divulgação

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Um homem foi preso em flagrante pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande, na última quinta-feira (18), por descumprir medida protetiva relacionada à lei Maria da Penha, que protege mulheres vítimas de violência doméstica. A assistida acionou o aplicativo que a Prefeitura de Praia Grande disponibiliza para estes casos e uma equipe da Guarda rapidamente localizou o acusado.

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A equipe da GCM foi acionada para atender o acionamento do botão de pânico do aplicativo Sentry SOS por parte de uma das assistidas do grupamento Guardiã Maria da Penha, que integra a corporação. Ao chegar no local indicado no aplicativo, os guardas logo viram um homem em frente à residência da assistida, olhando para a janela.

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Ao ouvir a ordem de parada da equipe, o homem ainda partiu para cima dos guardas, sendo necessário o uso moderado de força para contê-lo.

A medida protetiva determinava que o homem não podia se aproximar da vítima em um raio de 100 metros e, diante do descumprimento, ele recebeu voz de prisão e foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde o delegado de plantão confirmou a prisão em flagrante.

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De acordo com o comandante da GCM, Sérgio Silva Rocha, esta é a segunda prisão realizada com o auxílio do aplicativo, que está em funcionamento desde o começo do ano. “O trabalho realizado pelo projeto já vinha dando resultados, inclusive com outras dez prisões por descumprimento das medidas. O aplicativo é um recurso a mais com o objetivo de oferecer mais segurança às mulheres que são atendidas pelo projeto Guardiã Maria da Penha e evitar que voltem a ser agredidas ou até mesmo mortas”.

Pelo aplicativo é possível monitorar a localização exata da vítima em tempo real, além de acessar outras informações como por exemplo dados pessoais e foto do agressor. Além disso, a mulher pode anexar fotos, vídeos e áudios no momento em que estiver utilizando a ferramenta. Caso o botão do pânico seja acionado, imediatamente as informações são acessadas e uma viatura da GCM é encaminhada ao local do acionamento.

O Projeto Guardiã Maria da Penha é realizado em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo. As equipes da GCM que atuam no projeto realizam visitas domiciliares periódicas e acompanham o cumprimento das medidas protetivas aplicadas pelo Poder Judiciário, entre outras ações como o encaminhamento à Delegacia de Polícia ou serviços sociais, quando necessário.

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