Polícia

Gaza brasileira: Lula pode ativar forças armadas para conter massacre no Rio

O dispositivo "Garantia da Lei e da Ordem" (GLO) coloca Exército no poder de polícia durante a megaoperação sem precedentes no Estado

Giovanna Camiotto

Publicado em 29/10/2025 às 10:37

Atualizado em 29/10/2025 às 10:37

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A operação desta terça-feira (28) reconfigurou o histórico de violência do estado / Reprodução/Agência Brasil

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Diante da crise de segurança sem precedentes no Rio de Janeiro, que gerou uma megaoperação com mais de 100 mortes na terça-feira (28), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera a decretação de um dispositivo extremo, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO.

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Apesar do Planalto não ter se manifestado sobre o assunto, fontes militares confirmam que as Forças Armadas estão prontas para atuar caso o chefe do Executivo ative a medida.

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Os integrantes do Governo Federal devem viajar ao Rio de Janeiro ainda nesta quarta-feira (29) para avaliar in loco os efeitos da operação policial. A confirmação sairá nas próximas horas.

O Exército como Polícia

A GLO é um mecanismo excepcional, temporário e previsto na Constituição (Art. 142), usado em momentos de crise, quando a segurança pública convencional se esgota. Sua ativação é exclusiva do Presidente, mas depende de autorização do Congresso Nacional.

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Ao decretar a GLO, o governo confere às Forças Armadas, principalmente ao Exército, o poder de polícia. Isso significa que os militares podem realizar patrulhamento ostensivo, revistar pessoas e veículos e efetuar prisões em apoio às forças de segurança locais. A medida tem aplicação pontual, com tempo e área geográfica de atuação rigidamente delimitados.

A possibilidade surge após a Operação Contenção, que prendeu mais de 80 suspeitos do Comando Vermelho e gerou forte repercussão internacional, com críticas da ONU e destaque nos maiores jornais do mundo.

A crise leva Lula a considerar uma intervenção militar, sendo a GLO um caminho já usado por outros presidentes em grandes crises, como a greve dos caminhoneiros em 2018. Esta é considerada a operação mais letal da história do Rio de Janeiro. Entenda mais aqui!

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