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Polícia

Funcionário do Santos FC condenado por estupro de enteada é preso

A prisão ocorreu na Chácara Nicolau Moran, de propriedade do Santos, em São Bernardo do Campo

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 06/06/2019 às 11:29

Atualizado em 06/06/2019 às 14:37

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Alexsander Lopes Rodrigues, de 47 anos, foi condenado em segunda instância a 16 anos e nove meses de prisão / Reprodução

O funcionário do Santos Futebol Clube Alexsander Lopes Rodrigues, de 47 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (6) devido a uma condenação, em segunda instância, a 16 anos e nove meses de prisão, pelo estupro de uma enteada em 2009.

A sentença condenatória transitou em julgado neste ano e foi determinado o mandado de prisão, que foi cumprido por policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Santos na Chácara Nicolau Moran, de propriedade do Santos Futebol Clube, em São Bernardo do Campo. 

Após o registro da captura na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, Alexsander foi recolhido para a cadeia anexa ao 5º Distrito Policial (Bom Retiro).

A ação que resultou na captura foi feita sob o comando do delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da DIG, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal. Alexsander não ofereceu resistência. 

Na quarta-feira (5), o conselheiro do Santos Wilber Barboza Gadi solicitou à Presidência do Conselho Deliberativo apuração sobre a situação de Alexsander no Centro de Treinamento Meninos da Vila para que os jovens atletas “sigam em segurança”.

Em nota, o Santos Futebol Clube afirmou que foi surpreendido com a notícia da prisão do funcionário e diz que "tomará as providências que entender cabíveis para o caso".

"O clube ressalta que o fato, datado de 2009, não tem qualquer relação com as funções profissionais exercidas por Alexsander na Chácara Nicolau Moran, onde exerce seu trabalho na instituição", diz a nota. 

O defensor público que atuou no processo de Alexsander ainda não foi localizado pela Reportagem.

O crime

À época com 14 anos, a vítima disse que Alexsander a estuprou e antes de consumar o crime disse que, caso não fizesse o que ele queria, iria abusar das três irmãs mais novas dela. O caso ocorreu em Mauá, na Grande São Paulo.

Créditos: Divulgação

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