Polícia

Flordelis é presa como mandante da morte do marido

Ex-deputada federal foi denunciada por arquitetar o homicídio de Anderson sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio

Da Reportagem

Publicado em 13/08/2021 às 19:34

Atualizado em 13/08/2021 às 20:09

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Sem imunidade parlamentar, ex-deputada federal Flordelis teve a prisão decretada na noite desta sexta (13) / Cleia Viana/Câmara dos Deputados

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A ex-deputada federal Flordelis foi presa, na noite desta sexta-feira, como mandante do assassinato do seu então marido, Anderson do Carmo de Souza, em 2019.

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Ela teve a prisão preventiva decretada pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói. Na época do crime, Flordelis não teve sua prisão pedida por deter imunidade parlamentar. Na última quarta-feira (11), no entanto, a Câmara dos Deputados cassou seu mandato por quebra de decoro.

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• Flordelis é cassada pela Câmara por 437 votos e perde imunidade parlamentar

A cassação veio quase um ano após o Ministério Público aceitar denúncia contra a deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de mandar assassinar o marido, a Câmara decidiu cassar o mandato da parlamentar, por quebra de decoro, por 437 votos favoráveis. Houve 7 votos contrários à cassação e 12 abstenções. Com a decisão, ela perde a imunidade parlamentar.

Flordelis ainda tentou se segurar no cargo. "Vocês colocarão a cabeça no travesseiro e vão se arrepender por condenar uma pessoa que não foi julgada", afirmou a deputada no plenário nesta quarta-feira, 11, antes do início da votação. "Ainda dá tempo de fazer justiça. Não me cassem". A perda do mandato de Flordelis já tinha sido aprovada pelo Conselho de Ética da Casa, de forma quase unânime, por 16 votos a um. O relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), determinou que Flordelis violou o Código de Ética e Decoro Parlamentar e se contradisse sobre fatos envolvendo o crime. "As provas coletadas tanto por esse colegiado quanto no curso do processo criminal são aptas a demonstrar que a representada tem um modo de vida inclinado para a prática de condutas não condizentes com aquilo que se espera de um representante do povo", escreveu o relator.

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