06 de Maio de 2024 • 07:15
Polícia
Eles alegam que os celulares dos moradores do entorno foram revisados na tentativa de buscar informações ou vídeos do PM atirando contra a moça e seu namorado, um entregador de pizza de 19 anos, que foi baleado nas costas e sobreviveu.
Rhuan, namorado, com Sueli, mãe de Brenda, registrando denúncia. / Divulgação
Os familiares da jovem Brenda Lima de Oliveira, 20 anos, que foi morta por um policial militar na segunda-feira (2) em Poá (Grande SP), protocolaram uma denúncia de que estariam sendo intimidados com a presença de PMs próximos de suas casas.
Eles alegam que os celulares dos moradores do entorno foram revisados na tentativa de buscar informações ou vídeos do PM atirando contra a moça e seu namorado, um entregador de pizza de 19 anos, que foi baleado nas costas e sobreviveu.
O incidente ocorreu em frente a casa do policial. Quando o casal passou por lá, ele atirou. A alegação do PM é de que haviam explodido uma bomba na varanda dele duas horas antes.
A família também reclamou das roupas que a jovem estava vestida, que foram buscar no IML (Instituto Médico Legal) de Poá, mas haviam sido descartadas. O advogado deles, Ariel Castro Neves, disse que a Ouvidoria instaurou inquérito e cobrará providências da Corregedoria Geral da PM e da Polícia Civil, e que o Ministério Público vai protocolar ofício para acompanhar as investigações.
RESPOSTA
Em nota, a Polícia Militar, da gestão Márcio França (PSB), disse que "está à disposição dos familiares para o registro e apuração de quaisquer denúncias" e que quando o ofício da Ouvidoria chegar, as reclamações vão ser averiguadas. Sobre a incineração das roupas da vítima, a Polícia Técnico-Científica afirmou que o procedimento é comum por questão sanitária.
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