Polícia

Família de criança que se afogou contesta versão de funcionários de hotel

O delegado responsável pelo caso disse que os pais devem autorizar a participação das crianças nas atividades do lago, mas somente com o acompanhamento de monitores e uso de colete

Publicado em 13/10/2015 às 22:59

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Após a morte de Matheus Muniz Alves, de 12 anos, que se afogou em um lago de Itariri, no Vale do Ribeira, na última quinta-feira, dia 8, a família do menino ainda não se conforma com o ocorrido e contesta a versão oficial apresentada. Segundo professores e funcionários o garoto pulou no lago do Juréia Park Hotel após ter tirado o colete salva-vidas.

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Para os familiares de Matheus, houve negligência dos responsáveis pelo passeio. De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, a criança estava com outros 14 estudantes, junto com professores e monitores do local realizando uma atividade no lago que fica dentro do hotel, por volta das 11h30 quando o acidente aconteceu.

Garoto morreu após cair em lago dentro de hotel, em Itariri, no Vale do Ribeira  (Foto: Reprodução/Facebook)

A mãe, Lucimara Nardes Muniz, afirma que o menino era muito “medroso” e que por isso ele não pularia no lago. "Os colegas de classe começaram a brincar com ele, pelo fato dele estar com o colete. Com vergonha, ele deve ter tirado o colete. Mas meu filho era muito medroso. Jamais pularia", disse.

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O delegado responsável pelo caso disse que os pais devem autorizar a participação das crianças nas atividades do lago, mas somente com o acompanhamento de monitores e uso de coletes. O garoto chegou a ser retirado da água pelos funcionários e recebeu respiração boca a boca antes de ser levado até o Pronto Socorro Central da cidade, mas não resistiu e acabou morrendo. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

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