Polícia

Ex-presidiário é detido com 130 cartões bancários em São Vicente

Ele admitiu a policiais militares envolvimento com uma quadrilha de SP e disse que sua função era captar dados de pessoas através do Facebook para a confecção dos cartões

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 23/04/2020 às 15:06

Atualizado em 23/04/2020 às 15:14

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Polícia Civil vai investigar de que maneira os golpes eram aplicados / Divulgação/Polícia Militar

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Um ex-presidiário, de 23 anos, foi detido pela Polícia Militar, em São Vicente, com 130 cartões bancários e nove máquinas de cartões na manhã desta quarta-feira (22). Ele admitiu a integrantes do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (2º Baep) envolvimento com uma quadrilha da capital paulista e disse que sua função era captar dados de pessoas através do Facebook para a confecção dos cartões. 

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Sobre o modo como os 130 cartões eram utilizados, o detido nada declarou e isso será objeto de investigação da Polícia Civil. 

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A detenção ocorreu na Avenida Sambaiatuba, no Jóquei Clube, por volta das 11h30. Os integrantes do 2° Baep faziam patrulhamento rotineiro quando suspeitaram do rapaz, que logo tentou fugir da abordagem. 

Em revista pessoal, os PMs encontraram sete cartões bancários, em nomes de pessoas diversas, com o homem. Ao ser questionado sobre os cartões, o suspeito acabou admitindo que em sua casa, em frente ao local da abordagem, havia mais cartões. 

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Os policiais foram recebidos pela mulher do suspeito, que franqueou a entrada na casa. Sobre um balcão, logo foram encontrados 123 cartões de bandeiras e instituições bancárias diversas.

Ainda foram localizadas as máquinas, um demonstrativo de depósitos com mais de 12 transações feitas em mercados de São Vicente e uma cédula de identidade furtada, conforme registro de ocorrência na Delegacia Eletrônica do Estado de SP. 

Ao admitir sua participação no esquema da quadrilha de SP, o ex-presidiário afirmou aos policiais que recebe 10% do lucro auferido pela quadrilha em razão da captação dos dados. 

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O rapaz ainda disse que conheceu os integrantes desta quadrilha quando cumpriu pena por roubo. 

Como não houve flagrante do crime de estelionato, o ex-presidiário foi liberado após o registro da ocorrência na Delegacia Sede, mas continuará sendo investigado em inquérito. 

As investigações serão desenvolvidas para localizar as vítimas e ouvir representantes dos bancos emissores dos cartões. 

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Todo o material apreendido foi encaminhado para o Instituto de Criminalística (IC) para perícia. 

 

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