Estudante que levou facada em escola de Itanhaém tem estado de saúde estável

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamentou o episódio de violência ocorrido na manhã desta quinta-feira (12), na Escola Estadual Carlos Braga, em Itanhaém, e informou que o estudante ferido foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao hospital, onde seu estado de saúde é estável. A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar foram acionados, e um boletim de ocorrência está sendo registrado.

Segundo a nota oficial, a Diretoria de Ensino da Região de São Vicente, juntamente com a gestão da escola, está prestando todo o apoio ao aluno e seus familiares. Um psicólogo do programa Psicólogos nas Escolas foi disponibilizado para atender a comunidade escolar, e o caso será inserido no aplicativo do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva), para acompanhamento e suporte contínuo.

Entenda o caso

Um grave caso de violência escolar chocou a comunidade de Itanhaém nesta quinta-feira. Um aluno da 8ª série esfaqueou um colega dentro da sala de aula após uma discussão motivada por disputa de assento.

A vítima, identificada como Antony, foi atingida pelas costas e, segundo testemunhas, tentou se defender colocando a mão. Após o ataque, ele foi socorrido pelo Samu e levado ao hospital da cidade. Seu estado de saúde é considerado estável.

A Polícia Militar foi acionada pelos funcionários da escola e apreendeu o agressor, que foi encaminhado à delegacia. Ele permanece à disposição da Justiça, e o caso será investigado.

A mãe do estudante ferido compareceu à escola logo após ser informada do ocorrido. O clima entre alunos, professores e familiares é de tensão e preocupação. Prints de conversas compartilhadas por estudantes nas redes sociais indicam que o agressor já apresentava comportamentos agressivos e sinais de revolta antes do incidente.

A Secretaria da Educação reiterou o repúdio a qualquer ato de violência nas escolas e reforçou que medidas administrativas estão sendo adotadas. Equipes do Núcleo de Apoio Psicossocial Escolar (NAPSE) também foram acionadas para prestar acolhimento à comunidade escolar, e a escola deve intensificar ações de diálogo e prevenção à violência entre os estudantes.