Polícia

'Erros crassos' levaram à prisão de falso médico no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande

O acusado, de 51 anos, morador de São Paulo, também atuou no PAM Rodoviária, em Guarujá

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 01/06/2020 às 18:59

Atualizado em 01/06/2020 às 19:43

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CRM falso apreendido com o acusado, na foto, durante o flagrante no domingo (31) / Reprodução

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Uma ação policial no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, culminou, no domingo (31), na prisão de um homem de 51 anos acusado de ser um falso médico, que se passava pelo médico colombiano Henry Cantor Bernal. "Erros crassos" do falso médico despertaram suspeita sobre ele e a consequente ação da polícia. 

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O acusado estava trabalhando no Irmã Dulce como funcionário da uma empresa médica que presta serviços ao hospital. A assessoria de imprensa do Irmã Dulce não informou à Reportagem, nesta segunda-feira (1°), em qual função exatamente o homem estava atuando na tarde de domingo. 

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Diante dos "erros crassos" que chegaram ao conhecimento da Polícia Militar, foi feita uma pesquisa na internet sobre o verdadeiro médico colombiano, inclusive com fotos, e descobriu-se que não se tratava do homem que estava atuando no Irmã Dulce. 

Ao ser abordado pelos policiais, o falso médico apresentou uma identificação do Conselho Regional de Medicina (CRM) e um crachá de hospital na Grande São Paulo com a sua foto e o nome do médico colombiano. Também apresentou uma habilitação para dirigir paraguaia em nome de um terceiro e diz que estudou medicina no Paraguai. 

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O detido ainda disse que atuava há seis meses no Irmã Dulce. 

O Diário do Litoral entrou em contato com o advogado do detido nesta segunda-feira e ainda aguarda posicionamento. 

Na nota enviada pela assessoria, o hospital afirmou que acionou a empresa em que o homem era funcionário terceirizado "em busca de esclarecimentos e a tomada das devidas providências". 

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"Cabe esclarecer que foram apresentadas ao Irmã Dulce, tanto por parte da prestadora de serviços quanto de seu empregado, as devidas documentações exigidas para que o mesmo pudesse iniciar suas atividades na unidade, como registro no Conselho Regional de Medicina, que foi checado", disse o hospital. 

Segundo a Prefeitura de Guarujá, o acusado atuou de maneira terceirizada, por uma empresa, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Matheus Santa Maria, conhecido como PAM Rodoviária, até 2 de fevereiro de 2020. 

"Quando admitido, ele apresentou todos os documentos exigidos de um profissional médico, inclusive seu registro no Conselho Regional de Medicina. Cabe ressaltar que, por sua data de desligamento, não realizou qualquer atendimento nos protocolos adotados pela Cidade no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus", disse a Prefeitura. 

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