A operação desta terça-feira (28) reconfigurou o histórico de violência do estado / Fernando Frazão/Agência Brasil
O Rio de Janeiro vivenciou na última terça-feira (28) um marco trágico durante a "Operação Contenção", deflagrada pelas forças de segurança nos Complexos do Alemão e da Penha. A megaofensiva se consolidou como a ação policial mais letal de toda a história do Estado.
Confira a galeria abaixo para entender mais sobre a operação policial que ultrapassou o Jacarézinho, no Rio, e o Carandiru, em São Paulo, em números de vítimas fatais.
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Os números iniciais da operação citava apenas 64 mortes, sendo a grande maioria suspeitos de crimes, além de quatro policiais. Mas já foram atualizados por moradores e ultrapassam 100 vítimas/Eusébio Gomes/Agência Brasil
A dimensão da letalidade superou em larga escala a operação na região do Jacarézinho, de 2021, que havia registrado 28 óbitos/Eusébio Gomes/Agência Brasil
A ONG Anjos da Liberade, que acompanhou moradores no transporte dos corpos, revelou que alguns exibiam marcas de tiros na nuca e facadas/Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Governo do Estado confirmou que a operação, que visa conter a expansão territorial da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e prender lideranças, é a maior dos últimos 15 anos/Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Defensoria Pública confirmou o número estarrecedor de 132 mortos na operação, superando os 111 presos assassinados em 1992, quando a
Polícia Militar invadiu o Carandiru, em São Paulo/Tomaz Silva/Agência Brasil
Além dos mortos em confronto, a polícia contabilizou 81 pessoas presas e um número expressivo de apreensões, com mais de 75 fuzis retirados de circulação/Tomaz Silva/Agência Brasil
Foi um total de 2.500 policiais civis e militares colocados nas ruas, apoiado por farto arsenal tecnológico e bélico, incluindo drones, helicópteros e 32 blindados/Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em retaliação, a facção criminosa ordenou o fechamento de importantes vias e recorreu à tática de roubar mais de 50 ônibus para utilizá-los como barricadas/Tomaz Silva/Agência Brasil
A escala sem precedentes da operação coloca em evidência a escalada do confronto no Rio e levanta questões urgentes sobre a estratégia de segurança pública adotada pelo estado/Tomaz Silva/Agência Brasil

