Polícia

Elize Matsunaga, condenada por esquartejar marido, deixa a prisão após 10 anos

A decisão de soltar Elize foi tomada pelo Departamento Estadual de Execução Criminal da 9ª Região Administrativa Judiciária

Folhapressa

Publicado em 30/05/2022 às 20:32

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Elize Matsunaga foi condenada por ter assassinado e esquartejado o seu marido / Divulgação

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Condenada por matar o marido em 2012, Elize Matsunaga foi colocada em liberdade na tarde desta segunda-feira (30), após a Justiça de São Paulo conceder livramento condicional. Ela estava presa desde a morte do empresário Marcos Matsunaga, que foi esquartejado.

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A decisão de soltar Elize foi tomada pelo Departamento Estadual de Execução Criminal da 9ª Região Administrativa Judiciária. Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou que a medida já foi cumprida.

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Ela estava presa em Tremembé, no interior de São Paulo.

"A Secretaria da Administração Penitenciária informa que hoje (30), às 17h35, após decisão judicial, a direção da Penitenciária Feminina "Santa Maria Eufrásia Pelletier" de Tremembé deu cumprimento ao alvará de soltura em favor da presa Elize Matsunaga, em virtude de livramento condicional."

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Conforme decidido pelo Tribunal de Justiça, Elize Matsunaga deverá seguir uma série de exigências, como obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apta para o trabalho, comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação e não mudar do território da comarca do juízo da execução sem prévia autorização.

"Vejo como uma etapa correta do cumprimento da pena. É o próximo passo de quem está cumprindo com todas as obrigações impostas pelo estado. Isso faz parte do sistema de aplicação da pena", disse o advogado Luciano de Freitas Santoro, que representa Elize.

Elize foi condenada em 2016 pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A pena chegava a quase 19 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido.

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Em maio de 2019, ela obteve na Justiça a redução de sua pena em dois anos e seis meses. Na época, a Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) deferiu um pedido da defesa de Elize.

"Ao contrário de outros crimes midiáticos, Elize sempre buscou confessar à Justiça o que ela tinha feito com uma minúcia de detalhes", disse o seu advogado à época.

Também em 2019 ela passou para o regime semiaberto.

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