Na foto, Edilson Donizete e Lucineide de Souza Goés, Jucelina de Souza Santos e Erick Miguel Goés dos Santos / Reprodução/Facebook
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evador que despencou em Santos na noite desta segunda-feira (30) estava subindo para o nono andar e a Polícia Civil ainda não sabe com exatidão de que ponto ele caiu, causando a morte de quatro pessoas. As informações constam no registro da ocorrência na Central de Polícia Judiciária (CPJ). Com o trabalho da perícia, a polícia vai investigar todas as circunstâncias que levaram à tragédia no edifício Tiffany, na Rua Guararapes, 33, Vila Belmiro.
De acordo com o registro do caso, o elevador chocou-se com a base térrea do poço, resultando no óbito instantâneo das vítimas. São elas Jucelina de Souza Góes dos Santos, de 48 anos, moradora do prédio e esposa de um suboficial da Marinha, e três familiares dela de Santo André que passariam a virada de ano em Santos: a irmã Lucineide de Souza Góes, de 43, o marido Edilson Donizete dos Santos, de 45, e Erick Miguel Goes dos Santos, de 19, filho do casal.
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Jucelina desceu para receber os familiares e no elevador foram colocadas também as malas destes visitantes.
Ainda de acordo com o registro do caso, não foi possível constatar se houve ou não o rompimento dos cabos do elevador, o que será verificado pela perícia técnica do Instituto de Criminalística (IC).
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Parte do edifício Tiffany é da Marinha com apartamentos para militares e seus familiares. A Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) afirma que está dando todo o suporte possível às famílias e que um Inquérito Policial Militar (IPM) também irá apurar o caso.
Em nota, a Prefeitura de Santos informa que intimou a empresa de elevadores Villarta Ltda, responsável pela manutenção dos equipamentos, para que a mesma providencie, em um prazo de cinco dias, o laudo técnico de segurança do equipamento sinistrado na ocorrência registrada na noite desta segunda-feira (30).
A empresa, segundo a Prefeitura, tem documentação regular junto ao órgão, incluindo alvará de instalação e funcionamento dos aparelhos, tendo apresentado no dia 1° de dezembro o relatório trimestral obrigatório de regularidade, o qual atesta a responsabilidade técnica de manutenção preventiva realizada recentemente no edifício.
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Procurada pela Reportagem, a Vilarta afirmou que só irá se manifestar à imprensa sobre o acidente em 2 de janeiro.
Marinha
Em comunicado, a Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania dos Portos de São Paulo, lamentou o acidente ocorrido e esclareceu que as causas do mesmo estão sendo analisadas por meio de perícias técnicas, em andamento.
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Com relação a comentários que estão sendo veiculados de que problemas de orçamento da Marinha estariam prejudicando a manutenção dos elevadores, informa que são inverídicos pois, em se tratando de segurança e da preservação da vida dos moradores, nunca houve restrição orçamentária, tanto é que a manutenção periódica dos elevadores vem sendo realizada por meio de contrato com empresa especializada para a realização de manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos, tendo a última, inclusive, sido realizada há 8 dias (23 de dezembro de 2019), sem nenhuma irregularidade constatada.