Polícia

Duas mulheres são indiciadas por roubo contra tatuador em Praia Grande

Uma delas tinha relações sexuais com o profissional em troca de tatuagens e afirma que levou o laptop e o celular dele ao descobrir que era filmada sem consentimento

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 29/10/2019 às 20:03

Atualizado em 29/10/2019 às 21:59

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Uma das acusadas fazia sexo com o profissional em troca das tatuagens; ela nega roubo / Arquivo/Nair Bueno/Diário do Litoral

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Após um mês de investigação, a Polícia Civil indiciou duas mulheres, uma de 18 e outra de 30, por roubo contra um tatuador, de 34, que atua no Samambaia, em Praia Grande.

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Segundo ele, a cliente de 18 anos marcou um horário para 23 de setembro e chegou com a colega, ambas como faca, para subtraírem seu celular, laptop, duas máquinas de tatuagem e um par de tênis. O homem ainda diz que foi agredido com chutes e teve cortes nos braços.

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Ao serem ouvidas no 2º Distrito Policial de Praia Grande (Vila Caiçara), as duas mulheres negaram que cometeram roubo e agressões. A jovem de 18 anos disse que tinha relações sexuais com o profissional em troca de tatuagens há ao menos três meses e afirma que levou o laptop e o celular do tatuador ao descobrir que era filmada sem consentimento.

Ela diz ter destruído os aparelhos e dispensado em uma praça perto de sua residência.  

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A segunda indiciada afirmou que só acompanhava a amiga e também negou qualquer tipo de crime patrimonial e uso de facas.

Segundo os investigadores, que agiram sob a coordenação de Olívio Bento e do delegado Juvenal Marques Ferreira Filho, titular do 2º DP, “as investigadas não apresentaram quaisquer provas que corroborassem com a versão relatadas por elas (sobre divulgação de atos sexuais na internet), alegando a destruição do telefone celular, notebook e cartão de memória”.

O advogado das duas mulheres, Rosival Santos Cruz, afirmou ao Diário do Litoral que suas clientes são inocentes. Ele afirma que se elas forem denunciadas pelo Ministério Público, irá apresentar defesa com alegação de excludente de ilicitude, alegando que a jovem de 18 anos só pegou os aparelhos por ter descoberto as gravações, que segundo ela, envolvem ainda outras pessoas.

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O tatuador nega que fazia as gravações e diz que as câmeras são somente para monitoramento.

 

 

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