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Polícia

Duas mulheres de presos são barradas com maconha no CDP de São Vicente

Ao todo, elas carregavam mais de 200 gramas de maconha em seus corpos

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 09/12/2019 às 18:33

Atualizado em 09/12/2019 às 19:36

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Divulgação/SAP / Droga apreendida no sábado; as duas mulheres transportavam o tóxico na vagina

Duas companheiras de detentos foram presas, no último final de semana, ao tentarem entrar com maconha na vagina no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente. De janeiro até 9 de dezembro, já foram mais de 70 flagrantes do gênero em unidades prisionais da Baixada Santista.

No último sábado, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a mulher de um preso passou pelo escâner corporal do CDP de São Vicente com 116 gramas de maconha.

“A partir das imagens geradas pelo aparelho, as agentes identificaram um objeto estranho no corpo da suspeita, de 33 anos. Questionada, ela negou qualquer infração e foi informada de que seria encaminhada ao pronto-socorro para exames de raio-X. A mulher, então, confessou que portava o ilícito no órgão genital, retido espontaneamente em local reservado”, informa a SAP.

No dia seguinte, um caso semelhante foi registrado no CDP. Uma jovem de 24 anos foi barrada após ser revistada com escaneamento corporal. “A visitante trazia um invólucro com 102 gramas de maconha na cavidade vaginal e pretendia entregá-lo a seu companheiro, recluso no presídio”, diz a pasta.

As mulheres foram levadas para a Delegacia de São Vicente, onde foram autuadas por tráfico, e tiveram seus nomes suspensos do rol de visitas da SAP.

“A direção do CDP enviou comunicados para a Vara de Execuções Criminais, além de instaurar Procedimento Disciplinar Apuratório”, afirma a SAP.

No estômago

Dois detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá foram flagrados com porções de maconha no estômago ao retornarem de um curso de qualificação profissional no final da tarde do último dia 2.

Procedimentos com escâner corporal identificaram os volumes suspeitos, e a constatação da droga ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Agenor de Campos. Um dos reeducandos tentou escapar após um exame de raio-X para verificação do entorpecente.

Depois dos exames, os dois detentos voltaram para o CPP e ficaram em observação, sendo que ambos evacuaram, no total, 33 porções de maconha.

Eram 22 porções da droga com um deles e 11 com o outro.

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