Polícia

Dono de barbearia em São Vicente e colega são suspeitos de golpes no auxílio emergencial

Policiais civis apreenderam no local caderno e folhas com extensas anotações com números de CPFs, chips de operadora de celular e outros itens

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 02/10/2020 às 18:49

Atualizado em 02/10/2020 às 18:55

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Anotações serão encaminhadas à esfera federal para a sequência das investigações / Divulgação/Polícia Civil

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Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), da 1ª Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) regional, descobriram uma barbearia, em São Vicente, em que recai suspeita de uso do local para fraudes eletrônicas no auxílio emergencial. O dono do estabelecimento, um cabeleireiro de 19 anos, e um colega dele, de 21, foram abordados no local, na noite de quarta-feira (30), e conduzidos à delegacia, figurando como investigados. O segundo portava um celular roubado e acabou autuado em flagrante por receptação, sendo solto após pagar fiança de R$ 1,2 mil.

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Na barbearia, situada na Rua Haiti, na Vila Nossa Senhora de Fátima, em São Vicente, policiais sob o comando do delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da 1ª Delegacia, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal, apreenderam um caderno e folhas com extensas várias anotações de CPFs, chips de telefonia celular e cartão bancário, bem como o celular roubado, com queixa na capital paulista.

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“As apreensões auxiliarão na continuação das investigações do suposto crime de estelionato. A autoridade policial responsável determinou a remessa do registro da ocorrência à esfera federal, onde serão conduzidas as investigações sobre o eventual desvio de recursos do benefício emergencial do governo”, disse, em nota, o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), por meio de sua assessoria de imprensa.

Durante a ação, segundo a polícia, o dono da barbearia confessou participação nas fraudes e disse que o colega também estava envolvido. Um terceiro rapaz estava no local, mas o dono da barbearia o isentou, “dizendo que ele não tem nada a ver com o caso”.

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O terceiro portava três porções de maconha e acabou enquadrado por porte de entorpecente.

O suspeito detido por receptação afirmou aos policiais que havia ganhado o celular dias antes. A fiança estipulada para ele responder em liberdade pela receptação foi de R$ 1,2 mil.

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