Polícia

Diretor do Deinter-6 e delegado seccional tomam posse

O delegado-geral em exercício do Estado, Júlio Gustavo Vieira Guebert, pediu sensibilidade no trabalho relacionado ao Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 14/06/2018 às 20:06

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Secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, empossa Manoel Gatto Neto, novo diretor do Deinter-6 / Rodrigo Montaldi/DL

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O novo diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), Manoel Gatto Neto, e o novo delegado seccional de Santos, Carlos Topfer Schneider, tomaram posse na manhã de ontem em cerimônia realizada no Palácio da Polícia, no Centro de Santos. O delegado-geral em exercício do Estado, Júlio Gustavo Vieira Guebert, pediu sensibilidade no trabalho relacionado ao Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI).

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Guebert citou casos de arrastões em rodovias como a Imigrantes e a Padre Manoel da Nóbrega. "Nós somos servidores e a sociedade não é um ente abstrato. A sociedade tem cara, a sociedade tem nome e são os nossos familiares", afirmou o delegado-geral em exercício.

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Ele enalteceu as carreiras de Gatto Neto e Schneider e disse ter certeza que o Deinter-6 e a Delegacia Seccional de Santos irão muito bem. "Conheço bem vocês dois, a capacidade de vocês dois", afirmou.

O secretário estadual da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, agradeceu o ex-diretor do departamento, Gaetano Vergine (2015-2018), e a queda de indicadores criminais no trabalho desenvolvido juntamente com Gatto Neto, que foi seccional de Santos nos mesmos anos. "Isso (redução de crimes) é uma tarefa muito difícil, mas vocês fazem isso com uma certa naturalidade", declarou o secretário.

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Investigações

Em entrevista, Gatto Neto ressaltou que na Delegacia de Cubatão há um setor específico que desenvolve trabalho de apuração de autoria de roubos em rodovias e que a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos tem um setor de combate ao roubo de cargas.

Já o policiamento ostensivo nas rodovias do SAI é atribuição da Polícia Militar Rodoviária.

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"As equipes (da Polícia Civil) são suficientes. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) tem ajudado também. O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) já esteve presente. No dia a dia a gente vai tentar melhorar", disse ele, que definirá com Schneider ações de aprimoramento.

Também em entrevista, ao comentar sobre crimes em geral, Schneider disse que herda um trabalho eficiente na seccional.

O delegado Carlos Schneider, novo delegado seccional de Santos (Foto: Rodrigo Montaldi/DL)

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"Nós queremos aproximar cada dia mais todas as instituições existentes (ligadas à segurança). Magistratura, Ministério Público, guardas municipais, prefeituras e a Polícia Militar", disse.

Schneider era delegado titular de São Vicente.

Possível mudança de pasta em discussão

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O secretário estadual da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, disse que a primeira reunião para tratar de uma eventual mudança de Polícia Civil da pasta para a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) será realizada na próxima terça-feira (19).

"Nós criamos um grupo de trabalho por determinação do governador, Márcio França (PSB)", disse.

Participarão representantes da Polícia Civil, de entidades de classe da Polícia Civil, da SSP e da Sejus.

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Salários de delegados

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Estadual que pretende elevar o salário mínimo de delegado de R$ 9,9 mil para R$ 22 mil e máximo para R$ 30,4 mil. A PEC precisa ser analisada por comissões e ser aprovada em duas votações em plenário.

Ao ser questionado em entrevista sobre o tema, o secretário da Segurança Pública disse: "vamos aguardar o que a Assembleia Legislativa vai decidir".

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"A valorização é um tema que aflige o Governo do Estado", declarou. 

"O Governo do Estado tem como meta a valorização dos policiais e nós vamos trabalhar sempre pra isso, para valorizar o trabalho, valorizar o salário dos nossos policiais civis,  militares e técnico-científicos", disse Barbosa Filho. 

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