Polícia

Detetives particulares entram no caso do desaparecimento de Katherine

Duas empresas procuraram o pai da menina e colaboram de forma espontânea, segundo ele

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 05/10/2019 às 10:03

Atualizado em 05/10/2019 às 11:04

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Dikran Djrdrjan obteve a guarda de Katherine no final de março deste ano / Nair Bueno/DL

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As buscas pelo paradeiro da menina Katherine, de 5 anos, que desapareceu de Santos com a mãe após o pai obter, em março, a guarda junto à Justiça, passaram a contar com detetives particulares.

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Os avós maternos da criança não foram mais vistos em Santos recentemente e o paradeiro deles também é alvo das investigações. Eles moravam em uma casa na Rua República Argentina, na Pompéia, juntamente com a filha e Katherine.

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Pai da menina, o comerciante Dikran Djrdrjan, de 41 anos, afirmou ao Diário do Litoral que os detetives, de duas empresas, o procuraram na segunda quinzena de setembro diante da divulgação do caso em veículos de comunicação. O desaparecimento teve repercussão nacional.

"Os detetives estão atuando no caso de forma espontânea, colaborando veementemente", afirmou Djrdrjan à Reportagem.

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As investigações da Polícia Civil, que são conduzidas pelo 7º Distrito Policial (Gonzaga), prosseguem e são mantidas em sigilo.

Djrdrjan faz um apelo para que denúncias sobre qualquer tipo de pista sobre o paradeiro de Katherine, da mãe e dos avós sejam feitas.

"Qualquer lugar que você tenha visto eles denuncie para a polícia, denuncie para as mídias, mande recado nas mídias para mim. O importante é fazer uma transição bem calma. Talvez a família materna precise de ajuda também. Ela (Katherine) vai precisar de todo mundo", declarou o comerciante.

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Djrdrjan elogiou o trabalho que é realizado pelo 7º DP nas investigações e diz que está recebendo "total apoio" da equipe no caso.

                       

Informações que auxiliem a polícia nas buscas devem ser transmitidas por meio dos telefones 3284-3086 ou 181 (Disque-Denúncia). Não é necessário se identificar.

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Consultório fechado

O avô materno de Katherine, um podólogo e fisioterapeuta, não foi mais visto no consultório em que atuava, em um prédio comercial na Avenida Ana Costa, no Gonzaga.

Após o desaparecimento da menina, a Polícia Civil intimou, por diversas vezes, o podólogo para depoimentos, mas ele nunca compareceu.

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Quando ele foi alvo de uma ordem de condução coercitiva, no segundo semestre, já não exercia mais as atividades no consultório e, por conta disso, foi registrado um Termo Circunstanciado (TC) de desobediência.

A Reportagem procurou nesta sexta-feira (4) uma advogada que representa o podólogo e a família dele, mas não obteve retorno até a conclusão do texto.

Inversão de guarda

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Ao inverter a guarda da criança a Djrdrjan em 27 de março deste ano, o desembargador Alexandre Marcondes, da 3ª Câmara de Direito Privado, considerou que a mãe da menina vinha "reiteradamente desobedecendo ordens judiciais proferidas nos autos de origem e em outras ações que litigam as partes, frustrando a realização de perícia médica para avaliação da saúde da menor".

"Além disso, verifica-se que as multas aplicadas pelo descumprimento não surtiram o efeito esperado, bem como que a agravada deixou de comprovar a atual localização da criança (...), limitando-se a requerer o julgamento do pedido de destituição do poder familiar em relação ao agravante", escreveu.

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