04 de Outubro de 2024 • 15:24
Polícia
Flávio do Nascimento Graça responde preso preventivamente e chegou ao Fórum de Santos pouco depois das 15h; interrogatório do réu foi realizado neste início de noite
Flávio do Nascimento Graça chega ao Fórum de Santos para audiência nesta terça-feira (26) / Nair Bueno/DL
O dentista Flávio do Nascimento Graça, acusado de três homicídios e duas tentativas na série de crimes envolvendo a clínica odontológica Americana, participa nesta terça-feira (26) de audiência no Fórum de Santos. A sessão, iniciada às 15h, teve depoimentos de uma vítima, uma testemunha de acusação e outra de defesa. O réu foi interrogado por cerca de 30 minutos.
Preso preventivamente desde novembro do ano passado na Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, Graça chegou ao fórum pouco depois das 15h. Esta é a terceira e última audiência da fase de instrução do processo. Ao final desta fase, a Justiça define se o réu será submetido a júri popular.
Ao ser preso pela Polícia Civil em 29 de novembro, o acusado nada declarou sobre a série de crimes. Ele foi localizado por policiais do Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) em um imóvel na Pompéia, em Santos, após ficar três anos foragido.
Os crimes
A Polícia Civil apurou durante as investigações que o dentista nutria ódio com relação à Clínica Americana. As atividades da então clínica do acusado, a Oral New, em São Vicente, foram encerradas em 2013. A concorrência foi decisiva para o fechamento.
A primeira vítima foi Agilson de Carvalho, de 54 anos, dono da clínica. Ele foi baleado pelas costas logo após sair da unidade do Gonzaga, na Rua Floriano Peixoto, na madrugada de 23 de dezembro de 2014, e morreu três dias depois.
Na segunda investida, em 16 de julho de 2015, foi morta a irmã de Agilson, Aldacy de Carvalho, de 56 anos, e ficaram feridos um outro irmão dele, Arnaldo de Carvalho, de 54, que morreu em novembro, e o sobrinho, de 21, atingido de raspão. O atentado ocorreu após as vítimas saírem da unidade no Centro de Santos, na Rua João Pessoa.
O terceiro crime ocorreu na Rua Marcílio Dias, no Gonzaga, em 23 de setembro de 2015, tendo como vítima uma funcionária da clínica, que foi ferida a tiros e sobreviveu.
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