Polícia

Defesa de Edinho espera que liberação ocorra até sexta-feira

O advogado Eugênio Malavasi frisa que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não fundamentou por qual motivo determinou a expedição do mandado de prisão

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 27/02/2017 às 12:54

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Edinho foi preso duas vezes em 2014; na foto, ele deixa a cadeia anexa ao 5º DP de Santos em 15 de julho daquele ano / Matheus Tagé/DL

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A defesa do ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, espera que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceda liminar em habeas corpus para revogar a prisão dele até sexta-feira (3).

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O advogado Eugênio Malavasi sustenta que a prisão, mesmo após a condenação em segunda instância, é indevida porque o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não fundamentou na quinta-feira (23), ao julgar recurso de apelação, qual foi o motivo para a expedição de mandado de prisão. No dia seguinte, Malavasi impetrou o pedido de habeas corpus junto ao STJ para que o cliente possa recorrer a esta corte livre. O caso tem como relator o ministro Antônio Saldanha Palheiro, da 6ª Turma.

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Desde sexta-feira (24), Edinho está recolhido na cadeia anexa ao 5º Distrito Policial de Santos (Bom Retiro), onde se apresentou no final da tarde daquele dia. Ele fora condenado por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

“Estou frustrado, pois estou sendo massacrado pela Justiça, mas eu preciso confiar nessa mesma Justiça e tenho certeza que, com o tempo, as coisas vão se acertar”, declarou Edinho aos jornalistas.

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O ex-goleiro disse que é difícil passar por tudo que está passando em quase 15 anos “por causa de amizade”. “Me arrependo da minha imprudência, mas nunca cometi crime”.

Até o último dia 7, Edinho foi técnico do time Tricordiano, de Três Corações (MG), cidade natal do pai.

Redução de pena

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Com o julgamento do recurso de apelação no TJ-SP, a pena foi reduzida de 33 anos e quatro meses de prisão para 12 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime inicialmente fechado.

Em 2014, Edinho foi preso duas vezes em virtude da condenação em primeiro grau, proferida em maio daquele ano, mas teve as ordens de prisão revogadas pelo Tribunal de Justiça.

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