Polícia

Deas de Santos conduz inquérito

Casal se entregou à polícia no RJ. Adolescente foi ouvido ontem, em Santos; namorada será interrogada hoje

Publicado em 30/07/2013 às 17:07

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Os 48 dias do falso sequestro protagonizado por dois jovens de São Vicente, encontrados na última sexta-feira no Rio de Janeiro, já culminam em responsabilidades judiciais para os envolvidos, um adolescente de 17 anos e uma universitária de 20.

Na tarde de ontem, o adolescente foi interrogado na Delegacia Especializada Anti-Sequestro (Deas) de Santos. Titular da especializada, o delegado Fábio Szabo Guerra explicou que, inicialmente, o jovem irá responder pelo ato infracional de falsa comunicação de crime. O caso já foi apresentado para a Vara da Infância e da Juventude.

A namorada do  adolescente não foi interrogada ontem porque apresentou problemas de saúde, mas seu interrogatório está marcado para as 14 horas de hoje. Ao fim do inquérito, de acordo com o delegado, ela será indiciada por falsa de comunicação de crime, podendo responder eventualmente por tentativa de estelionato e formação de quadrilha.

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Um terceira pessoa envolvida no falso sequestro, ainda não identificada, é moradora do Rio de Janeiro. Foi quem realizou duas ligações para familiares do casal exigindo R$ 10 mil. Em troca dos telefonemas, recebeu do adolescente um tablet, de acordo com o delegado Fábio Guerra.

Vão responder à altura do que fizeram”, afirmou o delegado Fábio Szabo Guerra, titular da Deas (Foto: Jonas de Morais/DL)

Rocinha

O casal diz que fugiu para o Rio, onde morou na Rocinha, após uma ameaça pela rede social Facebook. A mensagem teria sido enviada por uma amiga da universitária.
“Ela tinha ciúmes do nosso namoro e tinha batido no meu namorado dias antes. Disse que no dia 9 de julho nós íamos pagar por tudo”, contou a universitária à polícia do Rio de Janeiro.

Os pedidos de resgate, no valor de R$ 10 mil, seriam para custear a permanência do casal no Rio. O valor não foi pago pelos familiares por orientação da Deas, que monitorou todos os contatos.

Segundo o delegado Fábio Guerra, apesar dos indícios serem de um falso sequestro, o caso foi tratado com os procedimentos de um caso real, mobilizando todo o efetivo da especializada nas investigações.

“Vão responder à altura do que eles fizeram. Não sei se mediram a consequência, mas o fato ganhou uma repercussão que vai causar muito dissabor para eles”.

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