Polícia

Chefe de prisões será investigado por suspeita de enriquecimento ilícito

De acordo com o promotor Silvio Antonio Marques, o caso será distribuído para um dos membros da Promotoria do Patrimônio Público e Social até esta quarta (30)

Publicado em 29/09/2015 às 13:21

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O Ministério Público vai investigar o coordenador dos presídios da Grande São Paulo, Hugo Berni Neto, por suspeita de enriquecimento ilícito.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

De acordo com o promotor Silvio Antonio Marques, o caso será distribuído para um dos membros da Promotoria do Patrimônio Público e Social até esta quarta (30).

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Policial militar e guarda civil trocam tiros na saída do Rock in Rio

• Polícia apreende 413 quilos de maconha na Rodovia Marechal Rondon, em Bauru

• Natal vive madrugada violenta com 14 mortes em menos de 10 horas

A Folha de S.Paulo revelou nesta terça (29) que a construtora da qual Berni Neto é sócio, Midas Empreendimentos, adquiriu ao menos 12 imóveis, que têm valor de mercado de cerca de R$ 7 milhões. Agora, a empresa prepara um condomínio fechado inteiro, com 24 imóveis, cujo valor somado pode ultrapassar os R$ 15 milhões.

Os promotores deverão questionar como o servidor, que recebe salário bruto de R$ 18 mil, justifica a evolução patrimonial da empresa da qual é sócio com a irmã Rita de Cássia Berni, que oficialmente administra a companhia.

Continua depois da publicidade

Caso o servidor não consiga comprovar a origem da fortuna, ele pode ter os bens sequestrados pela Justiça.

A Promotoria do Patrimônio já investiga suspeita de superfaturamento em uma licitação autorizada pelo órgão da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária chefiado por Berni Neto.

A empresa suspeita é a Geraldo J Coan, que foi acusada no episódio conhecido como "máfia da merenda" de pagar propina para fechar negócios.

Continua depois da publicidade

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) julgou irregular uma dispensa de licitação autorizada por Berni Neto em 2008, que também beneficiou a Geraldo J Coan.

Outro lado

Berni Neto disse que o capital da empresa Midas Empreendimentos Imobiliários não tem relação com seu trabalho na Secretaria de Administração Penitenciária.

Continua depois da publicidade

Segundo ele, o patrimônio é fruto de um "remanejamento" financeiro de outras duas empresas de sua família.

O servidor também nega que seja o dono do grupo empresarial. "Meu nome não está no documento", diz. Ele afirma que, por dois anos, foi sócio da empresa, mas depois se retirou.

No entanto, em documento da última sexta (25) na Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) ele ainda consta como cotista da empresa.

Continua depois da publicidade

Berni Neto disse à Folha que não pode "aparecer" como dono da empresa por ser funcionário público, mas admite conversar com a irmã diariamente sobre a Midas.

Ele também negou irregularidades nas licitações da SAP.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software