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Polícia

Câmeras do VLT auxiliaram investigação que esclareceu latrocínio em SV

Imagens de monitoramento mostram os dois acusados antes e depois do crime; eles foram reconhecidos por seus familiares nas filmagens

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 17/05/2017 às 19:19

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Os acusados são os irmãos Wisman Francisco Xavier, de 34 anos, e Willian Leão Machado, de 29; ambos negam / Reprodução

Câmeras de monitoramento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) auxiliaram a Polícia Civil a esclarecer a autoria do latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o estudante Gabriel Aquino Muniz de Souza, de 19 anos, na madrugada de 18 de abril, no Centro de São Vicente. Os acusados são os irmãos Wisman Francisco Xavier, de 34 anos, e Willian Leão Machado, de 29, que aparecem nas filmagens antes e depois do crime. Ambos, que são moradores de rua, estão presos por força de mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça.

As imagens que auxiliaram na investigação foram apresentadas na tarde desta quarta-feira (17) pela Polícia Civil em entrevista coletiva, concedida pelo delegado Renato Mazagão Júnior, titular da Delegacia Especializada Antissequestro de Santos (Deas), unidade que tem um setor de homicídios.

As imagens mostram Wisman caminhando à 0h54 pela Avenida Martins Fontes (Linha Amarela) até um ponto, perto de um terreno, muito usado para abordagens de vítimas, sendo seguido pelo irmão, que aparece usando uma bicicleta. À 1h12, Gabriel aparece pedalando uma bicicleta de mochila no mesmo trecho e na mesma direção. À 1h14, em dois trechos diferentes, câmeras captaram Wisman fugindo na bicicleta da vítima e Willian escapando em sua bicicleta.

Mazagão Júnior afirma que além dos reconhecimentos feitos pelos familiares dos acusados, testemunhas chegaram a ver Wisman com os pertences de Gabriel. Pelas informações colhidas na investigação, a mochila, a bicicleta e o celular da vítima foram vendidos para a compra de crack. Segundo apurou a polícia, os dois irmãos são viciados neste entorpecente.

Detidos respectivamente no último dia 15 e em 30 de abril, Wisman e Willian negaram envolvimento no crime ao serem interrogados no setor de homicídios. Mazagão Júnior afirma que ambos, porém, “chegaram a confessar para a família e para amigos que tinham cometido esse crime”.

Gabriel foi encontrado morto com facadas no tórax no terreno usado pela criminalidade. Devido à negativa de autoria, a polícia ainda não tem detalhes das circunstâncias que antecederam as facadas. É de conhecimento dos policiais que o estudante tentou se defender, pois havia ferimentos em suas mãos característicos dessa conduta.

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