Polícia

Acusado de gerenciar tráfico em SV é preso após sair de enterro no Areia Branca

Gustavo dos Santos, segundo a Polícia Civil, exercia a gerência da venda de drogas sendo subordinado ao detento Jonas dos Santos Júnior, o Pixote

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 20/12/2019 às 14:47

Atualizado em 20/12/2019 às 17:08

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Polícia suspeita que o dinheiro apreendido com o acusado tinha acabado de ser recolhido de pontos de tráfico / Divulgação/Polícia Civil

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Apontado como gerente do tráfico de drogas em São Vicente, Gustavo dos Santos, de 25 anos, foi preso pela Polícia Civil na tarde de quarta-feira (18) quando saía do enterro de uma familiar no Cemitério da Areia Branca, em Santos.  A captura foi feita por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos durante a operação regional da Polícia Civil que deteve 375 pessoas em 24 horas na Baixada Santista e no Vale do Ribeira.

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Santos, segundo as investigações da DIG, é subordinado ao presidiário e alto integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) Jonas dos Santos Junior, o Pixote.

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“Mesmo estando atualmente preso, de dentro do presídio (no interior de SP), Pixote continua a controlar a atividade criminosa por intermédio de seus gerentes, dentre eles o agora denunciado Gustavo”, afirma o delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da DIG.

Pixote segue preso em razão de condenação de 43 anos por tentativa de homicídio contra três policiais da Delegacia de Cubatão, em 2006, durante os ataques do PCC.

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Gustavo foi abordado pela equipe de Lara e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal, por volta das 15h, quando saía em sua moto, uma Yamaha XT 660R, do cemitério. Os investigadores estavam em campana.

No bolso do homem, os policiais civis apreenderam R$ 2,6 mil, em notas de valores diversos, havendo indícios de que tinham sido colhidos em pontos de tráfico antes de ele se deslocar ao cemitério.

Devido à ação policial, familiares de Gustavo iniciaram um tumulto e policiais o colocaram, algemado, rapidamente na viatura para condução à delegacia.

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Interrogatório

Na DIG, Gustavo nada declarou sobre as acusações que lhe são atribuídas no tráfico.

No celular do detido, diversas mensagens sobre tráfico de drogas e ações da facção criminosa foram detectadas preliminarmente pelo delegado por meio das notificações.

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“O lastro probatório é suficiente para demonstrar que Gustavo integra organização criminosa voltada para o tráfico de drogas, cabendo a ele a responsabilidade pelo gerenciamento de alguns pontos (de tráfico) e a arrecadação do dinheiro”, assinala Lara, que cita investigações anteriores da própria DIG e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE).

O delegado ainda oferecerá representação pela extração de todo o conteúdo armazenado no aparelho para a sequência das investigações.

Gustavo foi autuado por associação ao tráfico e por integrar organização criminosa.

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