Polícia

Universitária acusada de vender drogas anunciando até por stories é presa em Santos

"R$ 90,00 a grama (de MDMA)", consta em postagem da estudante de Administração de Empresas, que é promoter de festas de música eletrônica

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 07/08/2020 às 16:42

Atualizado em 07/08/2020 às 18:08

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Drogas apreendidas na casa da acusada; no detalhe, postagem com anúncio de MDMA / Divulgação/Polícia Civil

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Apontada pela Polícia Civil como fornecedora de drogas sintéticas para festas de música eletrônica, inclusive clandestinas em meio à pandemia, uma estudante de Administração de Empresas de 25 anos foi presa em flagrante na tarde de quinta-feira (5) em seu apartamento na Rua Antônio Bento de Amorim, 41, na Vila Mathias, em Santos.

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Durante o período de investigação que antecedeu a diligência do flagrante, os investigadores da 1ª Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) da Baixada Santista verificaram que a universitária anunciava as drogas sintéticas até por stories em sua conta no Instagram, cujo perfil é aberto.

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Sob o comando do delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da Delegacia, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal, os policiais reuniram diversos indícios sobre a conduta da suspeita no tráfico de entorpecentes, sendo solicitado um mandado de busca e apreensão à Justiça.

De posse de um mandado de busca e apreensão expedido pela 4ª Vara Criminal, os policiais da especializada realizaram a diligência às 14h desta quinta-feira e encontraram as drogas dentro de uma caixa de sapatos, que a universitária retirou de seu guarda-roupas.

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Os investigadores apreenderam 385 comprimidos de ecstasy, duas porções de MDMA, uma porção de ketamina, cinco micropontos de LSD, uma poção de maconha, balança de precisão, um caderno com anotações e o celular da acusada.

Tanto as anotações como o celular são analisados para detectar mais pessoas envolvidas no tráfico.

Ao ser questionada sobre a venda dos tóxicos, a universitária disse que fazia a comercialização por passar por “dificuldades financeiras”.

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Autuada em flagrante pelo delegado Luiz Eduardo Lino de Souza, a universitária foi recolhida à cadeia feminina.

Preventiva

Conforme informou o Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio de sua assessoria de imprensa, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva em audiência de custódia nesta sexta-feira (7). 

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