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Polícia

Acusada de latrocínio em Mongaguá diz que planejou crime ao consumir cocaína

A mulher, de 25 anos, foi presa temporariamente na última sexta-feira (16) e afirma que participou do assalto, mas negou envolvimento na morte, atribuindo esta parte do crime ao comparsa

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 19/10/2020 às 16:55

Atualizado em 19/10/2020 às 18:17

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Casa do aposentado foi revirada durante o crime, que ocorreu no último dia 6 / Divulgação/Polícia Civil

Presa temporariamente sob a acusação de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o aposentado Eurico João de Souza Filho, de 76 anos, em Mongaguá, uma mulher de 25 anos, que mantinha relacionamento com ele, disse, em interrogatório, que planejou o assalto à residência em uma noite com consumo de cocaína e álcool em um bar no Agenor de Campos com o comparsa, que está foragido.

A mulher foi presa no dia 16, quando após passar um período tentando fugir, voltou para a casa da mãe, que acionou a polícia. A dupla já estava identificava pela equipe do delegado titular de Mongaguá, Luiz Carlos Vieira, e do investigador-chefe, Alexandre dos Santos.

A acusada negou envolvimento na morte do idoso, atribuindo esta parte do crime ao comparsa. A dupla invadiu a residência no bairro Balneário Plataforma II no início da manhã do último dia 6, pulando o muro.

Aproveitando-se do relacionamento com o idoso, a mulher perguntou se podia descansar no local, o que foi aceito pela vítima. Enquanto o aposentava foi ao banheiro escovar os dentes, a mulher avisou o comparsa, que estava escondido garagem para o ingresso na moradia.

Assim que o aposentado saiu do banheiro, foi rendido, teve a boca tampada com uma das mãos pelo homem, que segurou com força o braço do aposentado, aplicando-lhe uma “chave de braço”. Na sequência, a vítima foi levada para o quarto, segundo a interrogada.

A detida afirmou que quando a vítima começou a pedir calma ao comparsa, dizendo “pelo amor de Deus não faz isso”, ele passou a dizer para a vítima calar a boca. A acusada diz que pouco depois pulou o muro da casa da vítima deixou o local e que só soube da morte depois.

Segundo ela disse informalmente, o comparsa fugiu do local levando somente um cofrindo contendo moedas. 

Com requintes de crueldade, a vítima teve a boca e mãos amarradas, sendo encontrada morta com diversos hematomas nos braços e na face, informou a assessoria de imprensa do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6).

 

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