Peruíbe

Prefeitura de Peruíbe obtém autorização da Justiça para realização de shows na praia

Realização de shows na orla da praia vinha sendo questionada por ambientalistas.

Da Reportagem

Publicado em 01/09/2018 às 15:34

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Shows na orla estavam em polêmica junto à ambientalistas. / Divulgação

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Decisão publicada no início da noite de ontem (31) assinada pela juíza Danielle Câmara Takahashi Cosentino Grandinetti, da 2ª Vara do Foro e Comarca de Peruíbe, autoriza a prefeitura da cidade a realizar os shows comemorativos à Semana da Pátria na orla da praia, no trecho anexo ao Lamário e Aquário Municipal.

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A liberação se deu após a Justiça ter recebido da parte da prefeitura municipal toda a documentação comprovando que os shows que vêm sendo feito regularmente há anos no local não trazem dano ao meio ambiente ou à fauna local.

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Para o prefeito Luiz Maurício a vitória na Justiça é resultado de amplo cumprimento da lei. “Obtivemos autorização junto à CETESB e ao DEFAU – Departamento de Fauna da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, não havendo mais razões para questionamentos dessa ordem”, enfatiza o prefeito.

Ainda que convicto de que a realização dos shows em local onde já não há vegetação natural há décadas, Luiz Maurício deixou claro seu posicionamento em favor do cumprimento da lei, o que tem sido uma marca registrada de seu governo iniciado em janeiro de 2017. “Se a lei autorizasse teriam os shows; se não autorização, não teria”, era a resposta curta e rápida do prefeito.

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Polêmica

A realização dos shows na orla da praia tem sido objeto de muita polêmica alimentada por ativistas do meio ambiente que entendem que a orla da praia, naquele trecho, deveria ser preservada por abrigar vegetação rasteira e ninhos de aves como a coruja buraqueira. Do outro lado ficam representantes do comércio e empresariado local que reclamam pela realização de eventos que atraiam turistas e façam retornar os veranistas para a cidade que, por sua vez entendem não haver dano algum à natureza por se usar a área uma vez ou outra.

A verdade é que a área em questão ficou descaracterizada de sua flora e fauna original desde quando o curso natural do Rio Preto – e sua foz – foi desviado pelas obras de enrocamento do rio realizadas há 40/45 anos atrás. Desde então a área já teve pista de MotoCross, estacionamento de carros, abrigou circos e grandes festivais como os realizados nas décadas de 80 e 90.

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Estranhamente os ecologistas resolveram nos últimos meses jogar pesado contra estas e outras ações do governo municipal. Os argumentos feitos à base da “teoria do acho” parecem não encontrar amparo na Justiça, como se vê e percebe agora. “Lá, nas ‘barras do Tribunal’, o que vale é apenas e tão somente o cumprimento das leis”, destaca o prefeito Luiz Maurício que, antes de estar prefeito, é advogado conceituado na cidade.

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