Mensageiros da Luz

Vínculo eterno de amor ao próximo

Com um histórico de excelência, os Mensageiros da Luz conseguem literalmente transformar a vida de 30 pessoas e seus familiares

Carlos Ratton

Publicado em 26/03/2015 às 17:52

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"Mais importante que a questão técnica é a pessoa se dispor a dar carinho e amor. É preciso desenvolver um vínculo e isso só você, com muita disposição, pode conseguir. Basta querer".
 
As palavras da chefe de Enfermagem do Lar Espírita Mensageiros da Luz, Luciana dos Santos Lira, nada mais é do que a tônica que move os 70 funcionários da entidade, localizada à Cunha Moreira, 47, na Encruzilhada, em Santos. O Lar atende em regime de abrigo crianças, adolescentes e adultos de ambos os sexos, com deficiência, especificamente paralisia cerebral.   

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Crédito: Luiz Torres/DL
 
Com um histórico de excelência em atendimento na região, os Mensageiros da Luz conseguem literalmente transformar a vida de 30 pessoas e seus familiares, procedentes de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista. São 24 horas de trabalho incansável, envolvendo um corpo técnico composto por 30 profissionais de enfermagem, psicóloga, assistente social, médica, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional, além dos profissionais administrativos e voluntários.
 
A psicóloga Camilla Rodrigues de Araújo explica que os acolhidos em risco pessoal e social chegam ao Lar de diversas formas, encaminhados pelo Poder Judiciário, Conselho Tutelar, Poder Executivo Municipal ou espontaneamente.  "Dos 30 acolhidos, 11 fazem atividades externas todos os dias. Eles recebem orientação pedagógica, educação especial e de socialização. Um grupo estuda de manhã e outro à tarde. Os que ficam na entidade também participam de atividades externas. Fazem passeios e atividades corriqueiras, para que a realidade deles seja as mesma de qualquer pessoa", fala com orgulho.
 
Não existe limite de idade para ser assistido pelo Lar. Existe crianças de nove anos e adultos de 52. Muitos cresceram na entidade.
 
"Os acolhidos não vêm para cá pela deficiência, mas pela violação de direitos. Nosso trabalho consiste em proporcionar a eles uma vida saudável e mais próxima possível da realidade. Por isso, trabalhamos 24 horas. Por isso temos uma equipe de alta capacitação técnica", completa a psicóloga.

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